domingo, 12 de junho de 2011

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA ( DE LISBOA) - PADROEIRO DOS NAMORADOS, PARA ARRANJAR CASAMENTO, ENCONTRAR COISAS PERDIDAS - 13 DE JUNHO























Santo António (português europeu) ou Antônio (português brasileiro)de Lisboa, internacionalmente conhecido como Santo António de Pádua, OFM (Lisboa, 15 de Agosto de 1191-1195 ? - Pádua, 13 de Junho de 1231), de seu nome de batismo Fernando de Bulhões, foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII.



Primeiramente foi frade agostiniano, tendo ingressado como noviço (1210) no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, tendo posteriormente ido para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde fez seus estudos de Direito.

Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França.





 No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador. Foi professor de Teologia e grande pregador.

 Foi convidado por São Francisco para pregar contra os Albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.





Santo António de Lisboa é considerado  um grande taumaturgo, sendo-lhe atribuído um notável número de milagres, desde os primeiros tempos após a sua morte até aos dias de hoje.



Protetor dos noivos, é tradição em Lisboa realizar-se um casamento coletivo, no dia 13 de Junho, na sua igreja, junto à Sé de Lisboa.



Índice

1 O contexto histórico

2 Biografia

2.1 De Lisboa até Coimbra

2.2 Na Itália e no Sul de França

3 O reconhecimento: Canonização e Doutor da Igreja

4 Os Sermões Dominicais e Festivos

5 Iconografia e veneração

6 Festividades

6.1 Portugal

6.2 Brasil

7 Igreja e Museu Antoniano em Lisboa

8 Cronologia

9 Arte


 







 


O contexto histórico

Santo António de Lisboa, OFM viveu na primeira metade do século XIII, em plena Idade Média.










 Desenvolviam-se as cidades extra-muros (os burgos) e uma nova classe social de artesãos, mercadores, banqueiros, notários e médicos ascendia na sociedade e no poder: a burguesia.



Na Europa formavam-se as nacionalidades sob a égide do Sacro Império e os exércitos dos anglos, francos e germanos, dominados pelo espírito da cruzada, combatiam os turcos muçulmanos no Oriente (na Terra Santa) e os berberes muçulmanos no Ocidente (na Península Ibérica).



Em Portugal, nesse século, três reis sucederam-se no trono: primeiro Sancho I, filho de D. Afonso Henriques, empenhado em alargar o território e proceder ao povoamento do país que surgira sob o governo do seu pai; depois Afonso II neto de D. Afonso Henriques, que se envolveu em lutas civis contra suas irmãs, o que motivou a perda dos territórios já conquistados aos mouros a sul do Tejo, e finalmente Sancho II, filho deste último, grande conquistador, que se envolveu em questões com a Igreja Católica e com o papado e foi excomungado e deposto pelo Papa Inocêncio IV a favor de seu irmão Afonso III, conde de Bolonha.



Biografia

 
 De Lisboa até CoimbraSanto António, de seu nome Fernando, filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, nasceu em Lisboa entre 1191 e 1195, (aceita-se oficialmente a data de 15 de Agosto de 1195[3]), numa casa próxima da Sé de Lisboa, às portas da cidade, no local, assim se pensa, onde posteriormente se ergueu a igreja sob sua invocação.



Fez os primeiros estudos na Igreja de Santa Maria Maior (hoje Sé de Lisboa), ingressando mais tarde, por volta de 1210 ou 1211, como noviço, na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de São Vicente de Fora, guiado pela mão do então prior D. Estêvão.



Permaneceu em São Vicente de Fora por três anos, tendo com 18 ou 19 anos entrado no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, ao tempo um importante centro de cultura medieval e eclesiástica da Europa, onde realizou os estudos em Direito Canónico, Filosofia e Teologia.



O martírio de cinco franciscanos, decapitados em Marrocos, e a vinda dos seus restos mortais em 1220 para Coimbra fizeram Fernando abraçar o espírito de evangelização e trocar a Regra de Santo Agostinho pela Ordem de São Francisco, recolhendo-se no Eremitério dos Olivais de Coimbra e mudando então o nome para António.



Na Itália e no Sul de França

Por essa altura, decidiu deslocar-se a Marrocos em acção de evangelização, onde esteve, mas acometido por grave doença decidiram os Superiores da Ordem repatriá-lo.

No regresso, uma forte tempestade arrastou o barco para as costas da Sicília.





 
É aqui, na Itália, que António se notabilizaria como exímio teólogo e grande pregador.



Em Março de 1222, em Forlì, dissertou para religiosos franciscanos e dominicanos de forma tão fluente e admirável que o Provincial da Ordem o destinou de imediato à evangelização e difusão da doutrina.



Fixou-se então em Bolonha onde se dedicou ao ensino da Teologia e à pregação, nomeadamente contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses, o que lhe valeu o título de incansável martelo dos hereges.



Seguiu depois para França com o objectivo de pregar contra os Albigenses e em 1225 é pregador em Toulouse. Na mesma época foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e teria à sua guarda igualmente a Província de Limoges, por escolha dos frades da Província.

Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha.



Em Outubro de 1226 morreu Francisco de Assis. António assistiu à canonização de São Francisco em 1228. Neste ano deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Varese, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta actividade absorvia-o de tal maneira que passou a dedicar-se exclusivamente a ela.



Em 1231, e após contactos com o papa Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a quaresma desse ano marcada por uma série de sermões da sua autoria.




Bastante doente, faleceu a 13 de Junho de 1231 no Oratório de Arcela. Os seus restos mortais repousam na Basílica de Pádua, construída em sua memória.



O reconhecimento: Canonização e Doutor da Igreja










Foi canonizado pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em Itália, em 30 de Maio de 1232, no processo de canonização mais rápido de sempre da Igreja Católica.



Foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII, em 1946, que o considera «exímio teólogo e insigne mestre em matérias de ascética e mística».



 Os Sermões Dominicais e Festivos

Muitos escritos são atribuídos a Santo António, na sua maioria apócrifos. Segundo os estudiosos, os Sermões Dominicais e Festivos são a única obra autêntica escrita pelo punho de Frei António, com a marca da sua personalidade e espiritualidade.



Trata-se de 53 sermões dominicais, escritos em Pádua, no decurso do triénio pastoral como provincial para o Norte da Itália (Romanha) (1227–1230). A estes somam-se mais 4 para as festividades marianas. Os Sermões são mais precisamente um manual de pregação do que propriamente sermões ou homilias escritas.



Existe um sermão para cada domingo ou festividade, cujo desenvolvimento é feito com base no texto do evangelho da liturgia a que se refere, sendo o texto normalmente explicado segundo os quatro sentidos da interpretação escolástica: o sentido literal, o anagógico (em relação à vida eterna), o alegórico e o moral.



Para fundamentar a sua interpretação do texto Frei António recorre à patrística: são muito frequentes as citações de Santo Agostinho, Santo Ambrósio, São Jerónimo, São Gregório, São Bernardo e de outros, todos Padres da Igreja. Igualmente, Frei António, para ilustração de temas filosóficos ou morais, recorre a citações de Aristóteles, Cícero, Séneca e de outros pensadores gregos e romanos. Bom franciscano que era, Frei António abrilhanta os temas com referências à observação da natureza e ao saber científico da época.



Lê-se na história natural que as abelhas pequenas são as mais laboriosas, têm asas subtis e cor negra, como se fossem queimadas. Sermão do 3.º Domingo da Quaresma, IV-4

A história natural diz-nos que o veado apascenta na estrada movimentada, porque sabe que o lobo evita a estrada frequentada pelo homem. Sermão do 3.º Domingo da Quaresma, Em louvor... 4

O fim último dos Sermões é a glória de Deus, mas o seu fim específico e imediato é a instrução dos crentes e o desejo de lhes oferecer uma ajuda para a sua vida religiosa e o necessário saber para o precioso anúncio da palavra de Deus.



Para glória de Deus e edificação das almas, para consolação dos leitores e ouvintes, para o aprofundamento do sentido das Sagradas Escrituras, recorrendo aos vários passos do Antigo e Novo Testamento, constituímos um transporte com o qual nos elevaremos da terra ao céu... Prólogo 5




 Iconografia e veneração

A sua representação iconográfica mais frequente é a de um jovem tonsurado envergando o traje dos frades menores (franciscanos), segurando o Menino Jesus sobre um livro e tendo uma cruz, ou um ramo de açucenas, na outra mão.

 Esses atributos podem ser substituídos por um saco de pão, embora geralmente a figura do menino Jesus (nu ou vestido, de pé ou sentado, interagindo ou não com o santo) mantenha-se na outra mão.

Uma rara representação iconográfica, exclusiva a Portugal e suas ex-colónias, mostra o santo trajando as vestes de "menino de coro" ou de sacristão, segundo a tradição que, em adolescente, teria sido "coroinha" na Sé de Lisboa.





 
 Em pintura, o santo pode ser visto em adoração frente a uma aparição do menino, a pregar aos peixes (objecto de um sermão do Padre António Vieira, séculos mais tarde), tal como São Francisco pregava aos pássaros, fazendo que uma mula se ajoelhe diante de um ostensório ou achando em um cofre o coração de um ávaro.





Considerado padroeiro dos pobres, é também invocado para ajudar a encontrar objetos perdidos, numa oração conhecida como os responsos (no que é similar a São Longuinho, invocado mais frequentemente no Brasil do que em Portugal).  

Como é um dos Santos mais amados do Cristianismo, sua intercessão é requisitada para centenas de casos ou situações.
Ele também é protetor das mulheres grávidas, crianças, casais, oprimidos, dos amputados, dos animais, dos estéreis, dos barqueiros, dos idosos, das grávidas, dos pescadores, agricultores, viajantes e marinheiros; dos cavalos e burros; é invocado para conceber filhos, para evitar naufrágios e para conseguir casamento.



Santo António de Lisboa é enfim comummente considerado como um santo casamenteiro; segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais.



No Brasil, muitas moças afoitas por encontrar um marido retiravam o bebé dos braços das estátuas do santo, prometendo devolvê-lo depois de alcançarem o seu pedido.

 Por esse motivo, alguns párocos mandavam fazer a estátua do santo com o Menino Jesus preso ao corpo do santo, evitando assim o seu sequestro.

Outras jovens colocam a imagem de cabeça para baixo, dizem que só a mudariam de posição quando Santo António lhes arranjasse marido.

Estes rituais eram geralmente feitos na madrugada do dia 13 de Junho.

 Outro facto pitoresco digno de nota, é quando a estátua se parte nestas lides - nesse caso, os cacos devem ser juntos e deixados num cemitério.



Numa cerimónia, conhecida como trezena (por ter a duração de treze dias), os fiéis entoam cânticos, soltam fogos, e celebram comes e bebes junto a uma fogueira com o formato de um quadrado. Essa festança acontece entre 1 e 13 de Junho - é a famosa festa de Santo António.



Ainda há um outro costume que é muito praticado pelos fiéis. Todo o dia 13 de Junho, certas igrejas distribuem aos pobres "pãezinhos de Santo António" que, segundo a tradição devem ser guardados dentro de uma lata de mantimentos, para que não falte comida durante o ano.

Há quem diga que o pão não mofa, mantendo-se íntegro pelo período de um ano.



Festividades

Portugal

Em Portugal, Santo António é muito venerado na cidade de Lisboa e o seu dia, 13 de Junho, é feriado municipal.



As festas em honra de Santo António começam logo na noite do dia 12. Todos os anos a cidade organiza as marchas populares, grande desfile alegórico que desce a Avenida da Liberdade (principal artéria da cidade), no qual competem os diferentes bairros.











Um grande fogo de artifício costuma encerrar o desfile. Os rapazes compram um manjerico (planta aromática) num pequeno vaso, para oferecer às namoradas, as quais trazem bandeirinhas com uma quadra popular, por vezes brejeira ou jocosa. A festa dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade, há arraiais populares, locais de animação engalanados onde se comem sardinhas assadas na brasa, febras de porco (fêveras), caldo verde (uma sopa feita com couve tipo mineira, cortada aos fiapos, o que lhe confere uma cor esverdeada) e se bebe vinho tinto. Ouve-se música e dança-se até de madrugada, sobretudo no antigo e muito típico Bairro de Alfama.



Santo António é o santo casamenteiro, por isso a Câmara Municipal de Lisboa costuma organizar, na Sé Patriarcal de Lisboa, o casamento de jovens noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13 de Junho. São conhecidos por 'noivos de Santo António', recebem ofertas do município e também de diversas empresas, como forma de auxiliar a nova família.



Brasil

No Brasil, onde o santo tem muitos devotos, é também frequentemente reverenciado como Santo Antônio, o Casamenteiro. O arraial de Santo Antônio do Leite, no Estado de Minas Gerais, Brasil, tem em sua igreja uma imagem de Santo António de Lisboa, trazida de Portugal em finais do século XVII.





Em Barbalha, no interior do Ceará, o mês de junho é dedicado ao santo, que é padroeiro da cidade. Destaca-se o Pau da Bandeira, cerimônia onde os devotos cortam uma árvore de grande porte e a utilizam como mastro com uma bandeira de Santo Antônio. A festividade reúne milhares de pessoas.



No sincretismo religioso, Santo Antônio é conhecido no Candomblé da Bahia como Ogum, o orixá da guerra. Mas todo bom católico sabe que um Santo não é um orixá e evita esses sincretismos.



O Santo é também padroeiro da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e de Patos de Minas e Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, onde seu dia é feriado municipal.



Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, com uma vasta programação, a festa para o Santo padroeiro é celebrada com missa diária, pastelada, barracas com comidas típicas, quadrilha, noites temáticas, e shows.

A festa é tradicional e tem como principal atrativo o bolo de metro com várias alianças, que é repartido e distribuído sempre no dia 13.

O pedaço do bolo é bem requisitado pelas mulheres solteiras que sonham com um casamento próximo.

 Diz à tradição que aquela que achar uma aliança no pedaço de bolo é a grande sortuda a subir ao altar com um noivo.



A cidade de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, também tem como padroeiro o Santo, onde a Paróquia de Santo Antônio realiza todos os anos a trezena e no dia 13 a missa e bênção do pão.



Em Borba, no interior do Amazonas, a Festa de Santo António é comemorada no período de 1 a 13 de junho e, em 2009, comemoraram-se 253 anos de amor e fé. Romeiros de vários estados e até do exterior marcam presença nos festejos todos os anos para pedirem ou agradecerem pelas graças recebidas.

 O município possui a Basílica de Santo António de Borba, que é a 1ª da América Latina e a 5ª do Mundo a possuir relíquias de Santo António.




No Piauí, a maior festa religiosa da região, reverenciada ao Santo, acontece em Campo Maior.



Na Paraíba, no municipio de Fagundes, há mais de um século a conhecida Pedra de Santo Antônio é visitada por turistas e romeiros de todo o Brasil, no dia 13 de Junho, que é feriado no município.



Em Santa Catarina, no município de Sombrio, são celebradas as Trezenas durante treze dias antes do sábado que antecede a festa, com benção dos pães de Santo Antonio e feriado municipal no dia 13 de Junho.

A cidade é uma das poucas no Brasil a possuir uma relíquia do santo, trazida de Pádua (Itália) por uma comitiva que incluiu festeiros de 2011, o prefeito municipal e o pároco.

 Igreja e Museu Antoniano em Lisboa

Situados perto da Sé Patriarcal de Lisboa, a Igreja e Museu Antoniano em Lisboa são o centro da devoção ao santo lisboeta, em especial no dia que lhe é dedicado, 13 de Junho.



O Museu Antoniano é um museu monográfico dedicado à vida e veneração do santo, exibindo, em exposição permanente, objectos litúrgicos, gravuras, pinturas, cerâmicas e objectos de devoção que evocam a vida e o culto ao santo.



O Museu fica anexo à Igreja, local onde, de acordo com a tradição, nasceu o santo. Em conjunto, esses dois espaços constituem um dos mais importantes locais de homenagem ao mesmo.



No ano de 1995 comemorou-se o 800.º aniversário do seu nascimento, com grandes celebrações por toda a cidade de Lisboa.






Cronologia.

1191/1195 - Fernando Bulhões nasceu em Lisboa (data oficial: 15 de Agosto de 1195).

1210/11 - Ingressou, como noviço, na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de São Vicente de Fora.

1213/14 - Ingressou no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra.

1220 - Trocou o hábito de agostinho pelo de frade franciscano, recolhendo-se ao Convento dos Olivais, onde adotou o nome de Frei António.

1221 - Embarcou para o Norte de África. Gravemente enfermo, retornou a Portugal. Durante a viagem de regresso, uma forte tempestade empurrou a embarcação que o transportava para a Sicília.

1222 - Assistiu ao Capítulo Geral da Ordem, em Assis, onde conheceu Francisco de Assis. Foi nomeado pregador da Ordem.

1223 - Ensinou Teologia aos frades menores.

1225 - Partiu para o Sul de França para combater a heresia Albigense. Ensinou Teologia em Montpellier e em Toulouse; pregou em Puy e em Limonges.

1227 - Após a morte de Francisco de Assis regressou à Itália para assistir ao Capítulo da Ordem, em Assis. Foi nomeado Provincial da Itália Setentrional.

1228 - Na Basílica de São João de Latrão, em Roma, pregou diante do Papa Gregório IX.

1229 - Concluiu em Pádua a redação dos "Sermões Dominicais".

1230 - Iniciou a redação dos "Sermões Festivos".

1231 - Dirigiu-se a Pádua para acabar os seus dias. No caminho, em Arcella, faleceu a 13 de Junho, com 36 a 40 anos de idade.

1232 - Foi solenemente canonizado por Gregório IX, a 30 de Maio, na catedral de Spoleto.

1946 - Pela Carta Apostólica "Exulta Lusitanis Fidelis", o Papa Pio XII declarou-o "Doutor Evangélico".


Arte



Ticiano Vecellio (c. 1488/1490 – 27 de agosto de 1576), criou em 1511, três afrescos dos milagres da vida de Santo António na Scuola del Santo, adjacente à Catedral de Santo António em Pádua, Itália: milagre de recolocar o pé cortado a um rapaz, o Milagre do Santo fazendo um infante falar para testemunhar a inocência de sua mãe acusada de adultério pelo marido, e o milagre de dar a vida a uma mulher assassinada pelo marido num acesso de ciúme.









Santo Antônio de Pádua, Doutor da Igreja, um franciscano chamado de "O Martelo dos Hereges" e o "Trabalhador Maravilhoso" e a "Arte Viva do Covenant".



Ele nasceu Fernando Martin de Bulhom, em 15 de agosto 1195 em Lisboa, Portugal filho de um cavalheiro corte de do Rei Alfonso II, Martinho Bulhões e Maria Teresa Taveira. Em 1212 ele tornou-se um membro regular da Ordem de Santo Agostinho e foi educado em Coimbra em 1220. A chegada das relíquias de cinco mártires franciscanos de Marrocos em 1221 levou Santo Antônio a entrar para a ordem dos franciscanos. Ele foi em uma missão a Marrocos e ao voltar foi designado para atender a Capítulo Geral da Ordem de Assis em 1221. Tronando-se conhecido como um grande pregador com grande zelo e eloquência, Santo Antônio viajou pela Itália pela sua Ordem e assumiu varias posições administrativas.

De 1222 a 1224 Santo Antônio pregou contra os Catares, de 1224 a 1227 ele confrontou com os hereges Albigensianos .O Papa Gregório IX , deu a ele ordem para por de lado todas os seus outros deveres, e continuar a sua pregação. Santo Antônio se fixou em Pádua, reformou a cidade, acabou com a prisão de devedores e ajudou os pobres.

Em 1231 ele sofreu de exaustão e foi se recuperar em Campossanpietro.

No seu retorno a Pádua ele não agüentou e acabou morrendo no convento das "Clarissas Pobres" em Arcella, em 13 de junho de 1231. Santo Antônio foi chamado o "Trabalhador Maravilha" pelos seus muitos milagres.

Ele pregava para multidões na chuva e a sua audiência ficava seca a despeito do forte aguaceiro.

 Ele foi saudado como um traumatologista após ter curado a perna de um homem que tinha sido seccionada e fez outro homem voltar a vida, para testemunhar em uma audiência de assassinato onde um inocente estava sendo considerado culpado.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perto da morte de S. António aparece-lhe o Menino Jesus na cela de Camposampiero.
Santo Antônio é o padroeiro de Pádua, de Lisboa, de Split, de Paderborn, de Hil-desheim, dos casais é um santo popular para encontrar itens perdidos. No Brasil é o santo casamenteiro e é invocado pelas moças solteiras para encontrar um noivo.

 O "dia dos namorados" no Brasil é celebrado na véspera de sua festa ou seja no dia 12 de junho.



Faleceu no dia 13-06-1231 em Arcella, nos arredores de Pádua. Foi canonizado em 30-05-1232 pelo Papa Gregório IX em Espoleto (Úmbria), Itália.

Foi indicado Doutor da Igreja em 16-01-1946 por Pio XII com o título de "Doutor Evangélico".

Na arte litúrgica da igreja ele é mostrado como um franciscano e as vezes com o Menino Jesus.

O milagre dos peixes:

Santo António faz um sermão aos peixes, no rio Marecchia porque os homens de Rimini não o querem ouvir. Ao ver isto eles arrependem-se e dirigem-se para junto do santo, ouvindo o sermão.

O milagre do jumento:

Um herege não acreditava que Cristo de fato estava presente na Eucaristia. Santo António diz que o jumento, que o homem tinha, era menos teimoso e que seria mais fácil convencê-lo. Ao ver a hóstia o jumento ajoelha-se.



Em 1236 fizeram o traslado do corpo do Santo. Foi possível encontrar a língua do Santo perfeitamente rosada no corpo já em decomposição. A língua ficou como relíquia lembrando que aquela língua anunciou a palavra de Deus ao mundo.








ALTAR - TÚMULO DE SANTO ANTÔNIO






LÍNGUA INTACTA DE SANTO ANTÔNIO



RECONHECIMENTO DE SEUS RESTOS MORTAIS



 ALGUNS RELICÁRIOS DE SANTO ANTÔNIO, ABAIXO:











BASÍLICA DE SANTO ANTÔNIO EM PÁDUA, ITÁLIA.

BASÍLICA DE SANTO ANTÔNIO EM LISBOA, PORTUGAL.



A BASÍLICA DE LISBOA
 FOI CONSTRUÍDA
SOBRE A CASA ONDE ANTÔNIO NASCEU.









































































MILAGRE DE SANTO ANTÔNIO
FAZ DA MULHER SOFRIDA CRESCER OS CABELOS












































































































































































































































































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