sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SANTO AFONSO DE PALMA OU SANTO AFONSO RODRIGUEZ - 31 DE OUTUBRO







Ele nasceu em Segóvia, Espanha, em 1531, filho de um comerciante de lã piedoso.

Ele recebeu a boa influência dos jesuítas primeiro os que vieram para a Espanha, em particular Beato Pedro Fabro, que viveu por um tempo com sua família e, posteriormente, a de São Francisco de Villanueva.

 Após a morte de seu pai Alfonso assumiu os negócios da família.

No entanto, devido à sua falta de aptidão, a empresa entrou em falência.

Na mesma época, ele perdeu sua esposa e três filhos, assim como sua mãe.








“Ele disse depois: "Eu vi a majestade de Deus.  Eu reconheci a maldade da minha vida.  Eu não estava preocupado com Deus e, nesse estado, eu estava à beira da minha perdição eterna.

Eu vi a grandeza sublime de Deus do pó da minha miséria.  Imaginei-me como um segundo David, e o Miserere foi a expressão do meu estado de alma ".

Aos 40 anos, entrou na Companhia de Jesus como irmão leigo, e depois de um noviciado de seis meses, ele foi enviado para o Colégio dos Jesuítas de Monte Sião, na ilha de Palma de Maiorca para ser o porteiro no convento adjacente.








Ele foi o porteiro de lá por 45 anos. Seu comportamento santo levou  várias pessoas a começarem a pedir seus conselhos espirituais.

 Santo Afonso tinha um dom especial para uma conversa espiritual. 

 Seus superiores afirmaram que nenhum tratado espiritual produzia tanta bondade espiritual quanto o contato com esse irmão porteiro.

 Ele sempre respondeu a todos os pedidos em sua vasta correspondência. 

 Sua fama se espalhou e se tornou conhecido como o Médico de Maiorca.
Dada as dificuldades espirituais enormes e múltiplas que ele experimentou em sua própria vida, ele aprendeu a ciência espiritual.

"Graças à bondade de Deus", disse ele, "na medida em que adquiri consciência da minha própria debilidade, senti a grandeza do Senhor."

Durante três dias antes de sua morte, depois de sua última comunhão, Santo Afonso permaneceu em êxtase. 

 "Que felicidade!", Exclamou uma testemunha ocular.

Foi apenas um fragmento de sua alegria interna.

Testemunhas decidiram chamar  um pintor para desenhar um retrato fiel dele.


Tinha como regra: "Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a vontade divina".









Este "Santo", com sua "espiritualidade", alegadamente ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver. Quanto ao futuro apostolado na Colômbia.

 Ele morreu em 31 de outubro de 1617.


 

SANTA ZENÓBIA, MÁRTIR - 30 DE OUTUBRO









Zenóbio e Zenobia (século III d. tarde) + mártires assassinados durante as perseguições de co-imperador Diocleciano (r. 284-305).

Zenóbio foi um médico na cidade de Aegae, na Ásia Menor (Turquia moderna) e Zenóbia era sua irmã.





Há uma forte possibilidade de que Zenóbio pode ter sido um bispo ou podem ser Zenóbio de Antioquia.


O Zenóbio Hieromártir, Bispo de Ægea, e sua irmã, Zenóbia, sofreram o martírio no ano 285 na Cilícia.




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Desde a infância, eles foram criados na fé cristã pelos pais, e eles levaram uma vida piedosa e casta.

 Na idade adulta, evitando o amor e o dinheiro, eles distribuíram suas riquezas herdadas para os pobres. Por a sua vida de beneficência e santa, o Senhor recompensou Zenóbio com o dom de curar várias enfermidades.

Ele também foi escolhido bispo de uma comunidade cristã, na Cilícia.


Como bispo, São Zenóbio zelosamente difundiu a fé cristã entre os pagãos.


Quando o Imperador Diocleciano (284-305) iniciou uma perseguição contra os cristãos, o bispo Zenóbio foi o primeiro a ser preso e levado a julgamento perante o governador Licius.

"Eu vou falar brevemente com você", disse Licius ao santo ", pois me proponho a conceder-lhe vida, se você adorar nossos deuses, ou morte, se você não os adorar".

Zenóbio respondeu:

"Esta vida atual, sem Cristo é morte . É melhor que me preparar para suportar o atual tormento para o meu Criador, e, em seguida, com Ele viveremos eternamente, do que renunciar a Ele por causa da vida presente, e, em seguida, serem atormentados eternamente no inferno. "

 

Por despacho de Licius, eles o pregaram numa cruz e torturado.








Santa Zenobia, sua irmã, viu seu sofrimento, e corajosamente confessou a sua fé em Cristo antes de o governador a perguntar.

Ela também foi torturada.










Foi pelo poder do Senhor, que eles permaneceram vivos, após serem colocados em uma cama de ferro em brasa, e depois em uma chaleira fervendo.

 Os santos foram finalmente decapitados.

O padre Hermógenes enterrou secretamente seus corpos em uma cova simples.










Os Santos Zenóbio e Zenóbia são invocados por aqueles que sofrem de câncer de mama.





Name Days: Saint Zenobia




HINO

Como irmãos unidos
em santidade juntos,
vocês lutaram juntos,
 Zenóbio e Zenobia

Vocês receberam
coroas incorruptíveis
e a glória infinita
e de brilhar com a graça de curar
àqueles que estão no mundo.


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HINO



Vamos honrar com hinos inspirados
os dois mártires da verdade:
os pregadores da verdadeira devoção,
 Zenóbio e Zenobia;

como irmão e irmã
viveram e sofreram

em conjunto e por meio do martírio
 receberam suas coroas incorruptíveis.









São Zenóbio e Santa Zenóbia





VEJA EM:
 
Kondákion (Tom 8) -
Tropário (Tom 4) -

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

SÃO COLMANO - 29 DE OUTUBRO








Bispo e patrono do Kilmacduagh, nascido em Kiltartan c. 560 e falecido em  29 de Outubro, 632.

Ele viveu por muitos anos como eremita em Arranmore, onde construiu duas igrejas, ambas formam o grupo atual de ruínas em Kilmurvy.










Daí, ele buscou maior reclusão na floresta de Burren, em 592, e finalmente, em 610, fundou um mosteiro, que se tornou o centro da Diocese tribal de Aidhne, praticamente coincide perfeitamente com o actual Sé de Kilmacduagh.

Embora o "Martirológio de Donegal" atribua a sua festa a 02 de fevereiro, o peso das provas e da tradição da diocese marca  29 de Outubro, dia em que seu festival tem sido mantido desde tempos imemoriais, e na qual foi fixada por um rescrito do Papa Bento XIV, em 1747.






Veja o site sobre a vida deste santo em:


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

SÃO CRISPIM E SÃO CRISPINIANO - PADROEIROS DOS SAPATEIROS- 25 DE OUTUBRO




Na pintura, Crispim e Crispiniano trabalham fazendo sapatos,
orando e louvando ao Senhor,
sob os olhares da Mãe de Deus.


Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e se converteram ao cristianismo na adolescência.

 Ganhando a vida no oficio de sapateiros eram muito populares, caridosos e pregavam com ardor a fé que abraçaram.

Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente os dois foram para a Gália, atual França. 

As tradições seculares contam que durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam as portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia.

Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos à Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.

Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho.

 Ao amanhecer viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.


Quando alcançaram o território francês os dois irmãos se estabeleceram na cidade de Soissons.

Alí seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e a noite, ao invés de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para se sustentar e continuar fazendo caridade aos pobres.








 Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou em Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro.

Os dois irmãos foram acusados e presos. 

Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã.







Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio. 

O Martirológio romano registra que as relíquias dos corpos desses dois nobres romanos mártires estavam sepultadas na belíssima igreja de Soissons, construída no século VI .















Depois, parte delas foi transportada para Roma onde foram guardadas na igreja de São Lourenço da via Panisperna.


A Igreja celebra os Santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro.

Essa profissão, uma das mais antiga da humanidade, era muito descriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros.

Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças o surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses.









Oh! Deus,
que com tão inefável bondade
 inspirastes a vossos fiéis servos Crispim e Crispiniano
a renúncia dos bens terrenos e o amor das espirituais delícias,
 o horror das mundanas vaidades
e os encantos da eterna bem-aventurança,
o desprezo das galas transitórias e gosto dos trabalhos humildes,
concedei-nos,
pela intercessão destes ilustres Mártires
 a graça da verdadeira sabedoria,
desprezando tudo o que é efêmero e caduco
 para amarmos somente o que é salutar e eterna.

 E vós inclitos Patronos,
que tão heroicamente empenhastes
a vossa vida para atear na terra o amor de Jesus,
 intercedei por nós,
para que seguindo o vosso exemplo
possamos honrar sempre o nome cristão.



Por Jesus Cristo Senhor Nosso.
 Assim seja.





DEUS TODO PODEROSO,
QUE DESTES AOS SANTOS CRISPIM E CRISPINIANO
A GRAÇA DE SOFRER PELO CRISTO,
AJUDAI TAMBÉM A NOSSA FRAQUEZA
PARA QUE POSSAMOS VIVER FIRMES EM NOSSA FÉ,
COMO ELES NÃO HESITARAM EM MORRER POR VOSSO AMOR.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO,
NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM










"OS SANTOS,PELA FÉ, CONQUISTARAM REINOS,
PRATICARAM A JUSTIÇA,
FORAM CONTEMPLADOS COM PROMESSAS EM CRISTO JESUS NOSSO SENHOR."
Hb 11,33







PROCISSÃO DE SÃO CRISPIM E CRISPINIANO




NÓS AMAMOS OS MÁRTIRES, NOSSOS EXEMPLOS DE FÉ;
E ADORAMOS O CRISTO NOSSO SALVADOR!





NOS CÉUS , LEMBRAI-VOS DE NÓS, CRISPIM E CRISPINIANO,
MÁRTIRES FRANCESES,
PARA QUE SEJAMOS DIGNOS DO REINO DE CRISTO!





OS MÁRTIRES, MORTOS POR CRISTO,
VIVEM PARA SEMPRE COM ELE NOS CÉUS.




"O CRISTO POR NÓS PADECEU
DEIXOU-NOS O EXEMPLO A SEGUIR.
SIGAMOS PORTANTO SEUS PASSOS!"

1Pd 2,21







TRIUNFARAM OS SANTOS E ENTRARAM NO REINO;
RECEBERAM DE DEUS A COROA DE GLÓRIA.




SÃO CRISPIM E SÃO CRISPIANIANO,
SERVOS DE DEUS ALTÍSSIMO,
MÁRTIRES DO SENHOR,
ORAI POR NÓS,
QUE ESPERAMOS NO SEU AMOR!




ALTAR DE UMA CAPELA DEDICADA A CRISPIM E CRISPIANIANO.

SANTOS DE DEUS, ORAI POR NÓS!










SANTO ANTÔNIO DE SANTANA GALVÃO - SÃO GALVÃO - 25 DE OUTUBRO













O pai, Antônio Galvão de França, nascido em Portugal, era o capitão-mor da vila.

Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros, neta de Luzia Leme, irmã de Pedro Dias Paes Leme e tia de Fernão Dias Paes Leme, o Caçador de Esmeraldas.

Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.









O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou o filho com a idade de treze anos para o Colégio de Belém, dos padres jesuítas, na Bahia, onde já se encontrava seu irmão José.

Lá fez grandes progressos nos estudos e na prática cristã, de 1752 a 1756.

Queria tornar-se jesuíta, mas por causa da perseguição movida contra a Ordem pelo Marquês de Pombal, seu pai o aconselhou a entrar para os franciscanos, que tinham um convento em Taubaté, não muito longe de Guaratinguetá.

Assim, renunciou a um futuro promissor e influente na sociedade de então, e aos 16 anos, entrou para o noviciado na Vila de Macacu, no Rio de Janeiro.
A 16 de abril de 1761 fez seus votos solenes, na Ordem dos Frades Menores, dentro do território da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.

Um ano após foi admitido à ordenação sacerdotal, pois julgaram seus estudos suficientes.









Ordenação

Ordenado padre na Igreja de Santo Antônio do Largo da Carioca (Rio de Janeiro), no dia 11 de julho de 1762.

 Morou pouco tempo no Largo da Carioca, foi completar os estudos em São Paulo, onde viveu praticamente a vida inteira.

 Esteve no Rio de Janeiro por mais 3 vezes para participar de Capítulos da Ordem. O caminho de ida e volta era feito a pé. Costumava também percorrer os caminhos do Vale do Paraíba, Vale do Tietê, e vilas litorâneas também a pé.
Foi então mandado para o Convento de São Francisco em São Paulo a fim de aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e teologia, e exercitar-se no apostolado.

 Data dessa época a sua "entrega a Maria", como seu "filho e escravo perpétuo", consagração mariana assinada com seu próprio sangue a 9 de março de 1766.
Terminados os estudos foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do Convento, cargo este considerado de muita importância, pela comunicação com as pessoas e o grande apostolado resultante.

Em 1769-70 foi designado confessor de um recolhimento de piedosas mulheres, as "Recolhidas de Santa Teresa", em São Paulo.

 Fundação de Novo Recolhimento

Neste recolhimento encontrou Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa que afirmava ter visões pelas quais Jesus lhe pedia para fundar um novo recolhimento.

Frei Galvão, ouvindo também o parecer de outras pessoas, considerou válidas essas visões.

No dia 2 de fevereiro de 1774 foi oficialmente fundado o novo recolhimento e Frei Galvão era o seu fundador.
Em 23 de fevereiro de 1775, um ano após a fundação, Madre Helena morreu repentinamente.

Frei Galvão tornou-se o único sustentáculo das Recolhidas.

Enquanto isso, o novo capitão-general da capitania de São Paulo retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento. Fazia isso para opor-se ao seu predecessor, que havia promovido a fundação.

Frei Galvão foi obrigado a aceitar e também as recolhidas obedeceram, mas não deixaram a casa e resistiram.

Depois de um mês, graças a pressão do povo e do Bispo, o recolhimento foi aberto.
Devido ao grande número de vocações, viu-se obrigado a aumentar o recolhimento.

 Durante catorze anos cuidou dessa nova construção (1774-1788) e outros catorze para a construção da igreja (1788-1802), inaugurada aos 15 de agosto de 1802.

Frei Galvão foi arquiteto, mestre de obras e até mesmo pedreiro.

A obra, hoje, o Mosteiro da Luz, foi declarada "Patrimônio Cultural da Humanidade" pela UNESCO.











 
Frei Galvão, além da construção e dos encargos especiais dentro e fora da Ordem Franciscana, deu toda a atenção e o melhor de suas forças à formação das Recolhidas.

Era para elas verdadeiro pai e mestre.

Para elas escreveu um estatuto, excelente guia de disciplina religiosa. Esse é o principal escrito de Frei Galvão, e que melhor manifesta a sua personalidade.
Em várias ocasiões as exigências da sua Ordem Religiosa pediam que se mudasse para outro lugar para realizar outras funções, mas tanto o povo e as Recolhidas, como o bispo, e mesmo a Câmara Municipal de São Paulo intervieram para que ele não saísse da cidade.

 Diz uma carta do "Senado da Câmara de São Paulo" ao Provincial (superior) de Frei Galvão:

"Este homem tão necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilas da Capitania de São Paulo, é homem religiosíssimo e de prudente conselho; todos acorrem a pedir-lho; é homem da paz e da caridade".

 
Frei Galvão viajava constantemente pela capitania de São Paulo, pregando e atendendo as pessoas. Fazia todos esses trajetos sempre a pé, não usava cavalos nem a liteira levada por escravos. Vilas distantes sessenta quilômetros ou mais, municípios do litoral, ou mesmo viajando para o Rio de Janeiro, enfim, não havia obstáculos para o seu zelo apostólico.

 Por onde passava as multidões acorriam. Ele era alto e forte, de trato muito amável, recebendo a todos com grande caridade.

 Fenômenos místicos e canonização

Frei Galvão era homem de muita e intensa oração, e dele se atestam certos fenômenos místicos, como os êxtases e a levitação.

 São famosos em sua vida os casos de bilocação: estando em determinado lugar, aparecia de repente em outro, para atender a um doente ou moribundo que precisava da sua atenção.
Era também procurado para a cura, em tempos em que não havia recursos e ciência médica como hoje.


As pílulas de Frei Galvão

Numa dessas ocasiões, escreveu num pedaço de papel uma frase em latim do Ofício de Nossa Senhora:

 Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis,

que poderia ser traduzida assim: "Depois do parto, Ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós!".

 Enrolou o papel em forma de pílula e deu a um jovem que estava quase morrendo por fortes cólicas renais. Imediatamente cessaram as dores e ele expeliu um grande cálculo.

Logo veio um senhor pedindo orações e um 'remédio' para a mulher que estava sofrendo em trabalho de parto. Frei Galvão fez novamente uma pilulazinha, e a criança nasceu rapidamente.

A partir daí teve que ensinar as irmãs do recolhimento a confeccionar as pílulas e dar às pessoas necessitadas, o que elas fazem até hoje.







 
Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, Dom Mateus de Abreu Pereira, Frei Galvão fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba, onde permaneceu por onze meses para encaminhar a nova fundação e comunidade.

Posteriormente, após a sua morte, outros mosteiros foram fundados por essas duas comunidades, seguindo assim, a orientação deixada pelo beato.
Faleceu em 23 de dezembro de 1822 e a pedido do povo e das irmãs foi sepultado na Igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra. Seu túmulo sempre foi lugar de contínuas peregrinações.










Beatificação e Canonização
Em 25 de outubro de 1998, foi beatificado pelo papa João Paulo II, tornando-se o primeiro beato brasileiro.

 
O papa Bento XVI reconheceu em 16 de dezembro de 2006 o segundo milagre do frade franciscano Antônio de Sant'Ana Galvão (1739-1822).









Com isso, ele é o primeiro brasileiro nato a ser declarado santo pelo Vaticano.

 A canonização aconteceu em 11 de maio de 2007 durante missa campal que o papa Bento XVI celebrou em São Paulo em 11 de maio durante sua visita ao Brasil.
A missa foi realizada no Campo de Marte, com a presença de milhares de fiéis vindos de todas as parte do mundo e com transmissão ao vivo para todo o país.








Oração de São Galvão
Ó Deus que inspirastes ao Santo Frei Antônio de Sant'Ana Galvão extraordinária caridade com os enfermos, os aflitos e os escravos de sua época no [Brasil], dai-me o vosso espírito de amor para que eu saiba suportar com paciência meus sofrimentos.

Intercedei, São Galvão, junto a Jesus Cristo, que tanto amaste, e neste momento de dor, (faça o pedido…) não me falte a força e a coragem de suportar a doença; fortalecei meu ânimo onde, passando pelo sofrimento, purifique-me dos meus pecados e também possa ajudar meus irmãos necessitados. Amém.

(Pai Nosso, Ave Maria, Glória)