sexta-feira, 5 de setembro de 2014

SANTO ELEUTÉRIO, ABADE E CONFESSOR - 06 DE SETEMBRO

Santo Eleutério (nome de origem grega que significa “livre”), nos é conhecido pelos Diálogos de S. Gregório Magno.

Eleutério viveu no Séc. VII, religioso, era abade do mosteiro de S. Marcos Evangelista junto aos muros de Espoleto, lugar onde viveu também S. Gregório Magno que, antes de tornar-se Papa, tinha a Santo Eleutério na condição de “Pai venerável”.




Abadia de São Marcos, em Espoleto.



Os seus discípulos contavam que ele, com a oração, tinha ressuscitado um morto.

 Era homem de enorme simplicidade e compunção e favorecido por Deus com o dom dos milagres.

S. Gregório conta-nos o epísódio em que Santo Eleutério orou, juntamente com os outros irmãos do mosteiro, por uma criança que era atormentada pelo demônio. A criança foi liberta.

Uma criança que foi confiada ao mosteiro, para ser educada lá, depois de ter sido  livre pelo Abade de uma possessão diabólica, parecia  estar totalmente isenta de outras moléstias. E São Eleutério teve a chance de dizer um dia: Desde que a criança está entre os servos de Deus, o diabo não se atreve a aproximar-se dela.






Estas palavras pareciam ter um sabor de vaidade, e, logo após o diabo outra vez entrou e atormentou a criança.

O Abade humildemente confessou sua culpa e empreendeu uma rápida cerimônia de exorcismo, em que toda a comunidade se juntou, até que a criança foi novamente liberta da tirania do demônio.

Também o próprio S. Gregório narra em seus escritos as graças que alcançou para si, a partir da oração de intercessão de Santo Eleutério.

São Gregório Magno, encontrando-se incapaz de jejuar no Sábado Santo por causa de uma doença, procurou este Santo, que estava em Roma,  para oferecer orações a Deus para que ele pudesse se juntar a fiéis na prática solene de penitências daquele dia.

Santo Eleutério orou com muitas lágrimas pelo Papa e quando saíram da igreja, sentiu-se subitamente curado, como ele disse:

“Mas eu pude experimentar pessoalmente a força da oração deste homem(…) Ouvindo a sua benção, o meu estômago recebeu tal força que esqueceu totalmente a alimentação e a doença. Fiquei pasmado: como tinha estado! Como estava agora!”

Viveu em Roma muito tempo. Lá morreu também.







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