quinta-feira, 8 de julho de 2010

SANTA VERÔNICA GIULIANI - 10 DE JULHO

Ursula Giuliani nasceu em Mercatello de Urbino, no ano de 1660. Aos sete anos de idade, ingressou no convento capuchinho de Citá de Castelo, onde posteriormente tomaria o nome de Verônica.




Já em sua infância foram observados nela sinais de futura santidade. Ainda menina, trazia no coração grande amor à Nossa Senhora de forma que a penitência, a mortificação e seu empenho sincero na caridade para com os mais necessitados lhe imprimiam na alma verdadeira santidade. Após a profissão, aumentou sobremaneira sua devoção à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Sua personalidade, inicialmente, pendia para o mal da teimosia, que acabava culminando em desabafos e violentas explosões de ira.

Com a graça divina, porém, a sua energia individual conseguiu vencer estes defeitos e veio a ser a religiosa mística que representa uma verdadeira glória para os membros de sua Ordem, conseqüentemente para toda a santa Igreja.


Foi agraciada com a visão de Jesus Cristo com a cruz nas costas.
 A partir disso, passou a sofrer uma aguda dor no costado.

Em 1693, teve outra visão na qual o Senhor lhe deu a tomar o cálice; Verônica o aceitou e, desde aquele momento, os estigmas da Paixão começaram a gravar em seu corpo e sua alma.


No ano seguinte apareceram sobre sua fronte as marcas da coroa de espinhos e no ano de 1697 formaram-se em seus membros as cincos chagas de Nosso Senhor, precisamente numa Sexta-feira Santa, distinção esta que lhe trouxe dolorosas provações.



Durante 34 anos desempenhou em seu convento o cargo de mestra de noviças.

Onze anos antes de sua morte foi eleita abadessa. Formava a suas noviças com o exercício de perfeição e virtudes cristãs.

Ao final de sua vida, Santa Verônica, que durante quase 50 anos havia sofrido com admirável paciência, resignação e alegria, se viu acometida de uma apoplexia.

Morreu em 9 de julho de 1727. Deixou escrito um relato de sua vida e suas experiências místicas, que foi de grande utilidade no processo de beatificação.

Antes de sua morte, havia dito ao seu confessor que os instrumentos da Paixão do Senhor estavam impressos em seu coração. Lhe desenhou seu próprio coração, representando estes instrumentos, pois dizia que os sentia porque mudavam de posição. Ao fazer-lhe a autópsia, na qual esteve presente o bispo, o alcaide e vários cirurgiãos, descobriu-se uma série de objetos minúsculos, que correspondiam aos que a santa havia desenhado.

 Seu corpo se conserva incorrupto junto ao Mosteiro de Santa Verônica, na localidade de Cittá di Castello, Umbria - Itália.




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