São Pedro de Alcântara, de nome de batismo Juan de Garabito y Vilela de Sanabria (Alcântara, 1499 — Arenas de San Pedro, 18 de outubro de 1562), foi um frade franciscano espanhol que fez grandes reformas na sua ordem, a do capuchinhos, no Reino de Portugal.
Nasceu no seio de uma família nobre.
Estudou direito na Universidade de Salamanca, mas abandonou os estudos e tomou uma vida religiosa em 1515 no Convento de San Francisco de los Majarretes, perto de Valência de Alcântara, onde tomou o nome de frade Pedro de Alcântara. Foi ordenado em 1524, com 25 anos.
Viajou até Portugal em 1539 para ajudar o seu parente Martín de Santa Maria Benavides a reformar uma das províncias franciscanas. De 1542 a 1544, foi guardião e mestre de noviços em Palhais.
Com a morte de Martín, em 1546, foi Pedro de Alcântara quem deu
seguimento a seu trabalho, sendo, por isso, muito apreciado pelo rei dom João III.
Logo estabeleceu-se na Serra da Arrábida e, aí, ajudou a fundar uma série de mosteiros para os chamados Arrábidos (ou Capuchos, noutras zonas do país), nomeadamente o chamado Convento da Arrábida. Escreveu toda a regra da comunidade lá perto, em Azeitão.
Em 1555, iniciou a reforma da Ordem dos Capuchinhos
mediante as regras "alcantarinas", hoje conhecidas como de "Estrita
Observância".
Mais tarde, foram os Arrábidos que foram colocados no Convento de Mafra por dom João V. Acabaram por ser expulsos de Portugal quando da implantação do liberalismo no país, sendo, então, reintegrados na Ordem Franciscana.
Em 1557, estava no Reino de Portugal que tanto amava.
Era notável pregador e místico, amigo e confessor de Santa Teresa d‘Ávila a quem terá ajudado em 1559 na tarefa de reforma da Ordem Carmelita, a par de S. João da Cruz.
Escreveu o "Tratado da Oração e Meditação" e terá sido lido por S. Franscisco de Salles.
Foi beatificado pelo papa Gregório XV em 1622 e canonizado por Clemente IX em 1669.
Foi padroeiro do Brasil durante o Brasil Império.
Pedro
Gavarito nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499, ano da publicação da
Bula sobre as indulgências, que seria usada por Lutero como pretexto
para sua rebelião contra Roma.
De família nobre, seu pai era legista e
prefeito da cidade.
Diz um seu biógrafo que “o
menino tinha feições agradáveis, era vigoroso, de porte esbelto e bem
servido de dons naturais. Retinha de cor um texto depois da primeira
leitura, o que lhe permitia citar sem enganos o verso mais curto que
fosse, da Bíblia.
Pedro
estudou filosofia na Universidade de Salamanca. Apesar de estar na
primeira adolescência, levava já vida de asceta.
Dedicava a maior parte
de seu tempo livre à oração, visita aos doentes e encarcerados,
socorrendo os pobres com suas esmolas.
Aos 15 anos, já era uma espécie
de diretor espiritual de um grupo de condiscípulos.
O
ano de 1515, que assistiu a primeira revolta de Lutero contra a Igreja e
o nascimento de Santa Teresa, viu também a entrada de Pedro, aos 16
anos, num convento franciscano observante.
Para isso, saiu escondido da
família. A noite estava escura.
No caminho encontrou largo rio.
Encomendou-se a Deus, e um súbito vento, envolvendo-o, transportou-o
para a outra margem.
Esse foi o primeiro grande milagre dos inúmeros de
que foi objeto esse filho de São Francisco.
Mortificação na fonte da santidade
Pedro
estava determinado a tornar-se santo pela mais estrita observância das
regras, silêncio heróico, e total desapego desde o primeiro instante de
sua vida religiosa.
Seu superior ajudou-o, provando-o de todos os modos.
Por exemplo ordenando-lhe, mesmo estando ele em êxtase, durante a
oração, a executar as mais desagradáveis tarefas.
Mas
o pior era enfrentar o demônio do sono. Era só chegar o momento da
oração em comum, que uma fadiga invencível o assomava.
Como Frei Pedro
confessará mais tarde a Santa Teresa, empreendeu ele uma heróica e tenaz
luta contra o sono. E venceu-a graças às drásticas medidas que tomou:
além da mortificação e jejuns contínuos, não concedia ao repouso mais
que hora e meia; e assim mesmo, de joelhos, com o queixo apoiado em uma
tábua; ou sentado, encostado na parede.
O
demônio não se deu por vencido, e o perseguiu de outros modos. Já que
não conseguia dominá-lo pelo sono, perseguia-o com ruídos e estrondos no
pouco tempo dedicado ao descanso. Algumas vezes chegava a derrubar o
frade no chão, quase sufocando-o.
Em outras ocasiões atirava-lhe pedras,
que seus condiscípulos encontravam em sua cela no dia seguinte.
Pregador fecundo e alta vida mística
Aos
25 anos, apesar de sua relutância, Frei Pedro foi ordenado sacerdote.
Com ele, muitas vezes a obediência tinha que vencer a humildade.
Diz seu biógrafo que “a missa de Frei Pedro de Alcântara valia por uma missão. Podia-se apalpar a sublime familiaridade que o unia a Cristo”.
Recebeu ordens de pregar, e “todos se admiravam da profundidade de sua doutrina, do calor de sua palavra”, de sua “eloqüência
máscula e robusta, toda embebida de Sagrada Escritura unindo
estranhamente as graças das Bem-aventuranças com as chicotadas de João
Batista”.
O
“pior” para Frei Pedro era que Deus se comprazia em mostrar
publicamente as graças que lhe concedia.
Às vezes era arrebatado em
êxtase, em plena rua, quando estava esmolando para o convento. Ou na
igreja, em frente a todos seus confrades e fiéis. Isso, para ele, era o maior tormento.
Como São José de Cupertino, “às
vezes uma só palavra o arrebatava de tal modo, que começava a lançar
gritos ininteligíveis, saía fora de si, e ficava suspenso no ar”.
Penitência na raiz da glória celeste
As
terríveis penitências, disciplinas, jejuns e demais mortificações de
Frei Pedro, transformaram-no quase que num esqueleto.
Santa Teresa o
descreve como feito de raízes de árvore.
Ela mesma testemunhou o quanto
essa penitência fora agradável a Deus, vendo-o, logo após a morte, subir
ao céu em meio a um brilho fulgurante, dizendo-lhe:
“Oh! bendita penitência, que me valeu tamanho peso de glória!”
Se Frei Pedro era penitente, não era por isso um santo tristonho; pelo contrário, detestava a tristeza:
“alegrava-se
nos bosques, nos cimos dos montes, à beira dos regatos límpidos. Os
passarinhos, em seus alegres rodopios, vinham pousar-lhe sobre os ombros”.
E Santa Teresa testemunha: “Com
toda a santidade, ele era muito afável, embora falasse pouco quando não
interrogado; mas, nas poucas palavras que pronunciava era muito
agradável, porque tinha boa visão das coisas”.
A nobreza, submissa ao grande Santo
Frei
Pedro fugia da fama, e a fama o perseguia. Seu renome chegou a
Portugal, e D. João III o pediu como confessor.
A obediência obrigou-o a
aceitar. Transformou a Corte lusa em modelo de virtude. Ademais, foi
incontável o número de fidalgos de ambos os sexos que tudo abandonaram
para viver na mais extrema pobreza.
“A
seu conselho, a rainha Catarina fez de seu palácio uma escola de
virtude e de devoção. O Infante D. Luís, irmão do rei, mandou construir o
convento de Salvaterra em seu favor, e nele se retirou para viver como o
mais pobre dos religiosos, depois de ter vendido seus móveis e sua
equipagem, pago suas dívidas e feito voto solene de pobreza e castidade”.
E o santo teve que intervir para forçar o príncipe a moderar suas mortificações. “A infanta Maria, sua irmã, fez também voto de castidade e empregou todos seus bens no serviço de Nosso Senhor”,
construindo, por exemplo, o Hospital da Misericórdia e um convento de
Clarissas.
Além disso, foram inúmeros os nobres, tanto em Portugal
quanto na Espanha, que entraram para a Ordem Terceira da Penitência, por
sua influência:
“A estamenha [tecido do hábito religioso] que
ele usava era demais afamada para que os grandes nomes de Espanha não
disputassem a honra de um pedaço sob o arminho, sob a seda ou sob a
púrpura”.
O
Imperador Carlos V e sua filha, a princesa Joana, quiseram-no como
confessor; mas Frei Pedro soube recusar essa onerosa honra sem feri-los.
* * *
Padroeiro do Brasil
“Desde
que Sua Majestade Real e Imperial recebeu, sob o nome de Pedro I .... a
missão de governar e dirigir este povo .... esteve convencido .... e se
persuadiu de que não poderia reger e administrar os negócios desta
Nação, sem que antes se interessasse em ter um Padroeiro celestial que,
por sua intercessão junto de Deus, lhe assegurasse os meios de bem agir, de bem dirigir e de bem administrar.
“Não
foi necessário longa reflexão. Já pela devoção especial que ele tinha
por São Pedro de Alcântara .... já por trazer, como imperador, o próprio
nome do santo, ele decidiu escolhê-lo como padroeiro principal de todo o
império .... [e] suplica a S.S. o Papa Leão XII que se digne com sua
benevolência apostólica, confirmar a escolha”. Isso foi feito a 31 de
maio de 1826.
É
lastimável que essa festa, antes tão solenemente comemorada no Império,
tenha caído no olvido com o advento da República, de modo tal que
poucos são hoje em dia os brasileiros cientes de que São Pedro de
Alcântara é o padroeiro de nossa nação.
Cfr.
Pastoral Coletiva dos Arcebispos e Bispos das Províncias eclesiásticas
de São Sebastião do Rio de Janeiro, Mariana, São Paulo, Cuiabá e Porto
Alegre. Rio de Janeiro, 1911. Apêndice XXX, pp. 619, 620. In Frei
Estefânio Piat, cuja citação bibliográfica da obra encontra-se na nota 1
da p. 20).
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Exímio Reformador de Ordens religiosas
No
ano de 1538, o Capítulo dos Observantes descalços – que seguiam a regra
primitiva – elegeu Frei Pedro de Alcântara como Provincial.
Aproveitou
ele para a reforma desse ramo franciscano, acrescentando maior
severidade às regras e novos exercícios, dando maior facilidade àqueles
que desejavam entregar-se ao recolhimento e à contemplação. Daí o nome
que receberam de Franciscanos Recoletos.
Em breve sua reforma se difundiria pela Europa, estendendo-se aos confins da Índia e do Japão.
Trabalhou
também para que se fundassem na Espanha conventos de Clarissas,
reformados por Santa Coleta, e foi um dos maiores apoios à reforma de
Santa Teresa de Jesus.
Sustentáculo de Santa Teresa de Jesus
Sóror
Teresa de Jesus estava na maior desolação. Experimentando os mais
elevados fenômenos da vida mística, não era compreendida por seus
diretores, irmãs de hábito, nem pelo povo em geral, porque na Espanha do
século XVI matéria religiosa era felizmente do interesse geral.
Alertada por todo mundo, tinha receio de estar sendo vítima de ilusões e
joguete do demônio.
Entrementes,
Frei Pedro de Alcântara teve que ir a Ávila. Nas primeiras palavras
trocadas com a carmelita, não só confirmou a origem divina de suas
aparições como a incentivou a soltar velas à ação do Divino Espírito
Santo.
Quando
a Santa enfrentou a mais terrível oposição ao seu projeto de reforma,
ele foi seu grande aliado, aplainando os obstáculos e levando-a à
vitória.
Entre
os dois santos estabeleceu-se uma amizade divina, que não terminou com a
morte de Frei Pedro, profetizada por ela um ano antes.
“Eu o tenho visto muitas vezes com grandíssima glória”, escreve Santa Teresa. E “parece-me que muito mais me consola agora que quando estava aqui [na Terra]”.
Uma afirmação que é um incentivo para sermos mais devotos desse grande Patrono do Brasil: “Disse-me
o Senhor uma vez, que não Lhe pediriam coisas em seu nome que Ele não
atendesse. Muitas, que eu lhe tenho encomendado que peça [por mim] ao Senhor, as vi atendidas”.
Bendita penitência que me valeu tão grande glória!
Fazia tempo que Frei Pedro de Alcântara vivia praticamente de milagre, consumido
pelas penitências, jejuns e trabalhos. Devorado por uma febre e
contrariando seus hábitos, aceitou um asno para ir até Ávila em socorro
de Madre Teresa, que encontrara novas dificuldades para a fundação do
seu primeiro mosteiro reformado.
Com
um companheiro, pararam perto de uma estalagem. Com todos os incômodos
da febre, o santo se estirou no chão, colocando o manto dobrado sobre
uma pedra para lhe servir de travesseiro.
Nisso surgiu a estalajadeira,
injuriando-os aos gritos porque o asno entrara na sua horta, devorando
algumas couves. Vendo que o frade se mostrava insensível às injúrias, a
irada mulher puxou-lhe o manto colocado debaixo da cabeça. Esta bateu
violentamente na pedra, causando profundo ferimento.
Mal
momento escolhera a mulher, pois nesse instante chegou um fidalgo para
encontrar-se com Frei Pedro, a quem tinha em conta de verdadeiro santo.
Vendo-o com a cabeça sangrando, indignou-se contra a megera, ordenando
incontinenti a seus homens que pusessem fogo à estalagem e passassem à
espada seus moradores. Foi preciso que Frei Pedro usasse de todo seu dom
de persuasão para evitar a catástrofe.
Sentindo que seu fim chegara, Frei Pedro pediu que o levassem para o convento de Arenas, onde saudou a morte com o Salmo:
“Enche-me de alegria o saber que vou para a casa do Senhor”.
Assistido por Nossa Senhora e São João Evangelista, entregou sua bela alma a Deus no dia 18 de outubro de 1562, aos 63 anos.
“Deus levou-nos agora o bendito Frei Pedro de Alcântara! exclamou Santa Teresa. “O mundo já não podia sofrer tanta perfeição”.
Gregório XV o beatificou em 1622, e Clemente IX o elevou à honra dos altares em 1669.
O PADROEIRO DA MONARQUIA BRASILEIRA
A Catedral de São Pedro de Alcântara localiza-se em Petrópolis, cidade serrana no Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
É dedicada a São Pedro de Alcântara, padroeiro da cidade e da Monarquia Brasileira.
Em 1920 foi anulado o decreto que bania a Família Imperial do Brasil, e já em 1921 os restos de D. Pedro II e D. Tereza Cristina foram trazidos do Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, para o Rio de Janeiro,
onde foram alojados na Catedral Metropolitana. Em 1925 os restos foram
transferidos para a sacristia da catedral de Petrópolis. Finalmente, em 5
de dezembro de 1939, o presidente Getúlio Vargas e outras autoridades inauguraram o Mausoléu Imperial,
para onde foi transferido definitivamente o sarcófago do Imperador e da
Imperatriz. Em 1971 também foram sepultados no mausoléu a Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu.
Mausoléu imperial
O Mausoléu Imperial,
uma capela localizada à direita da entrada, é um dos grandes atrativos
históricos da catedral. No centro há um sarcófago duplo com os restos do
Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. O túmulo foi esculpido em mármore de Carrara cerca de 1925 pelo francês Jean Magrou, autor dos jacentes, e pelo brasileiro Hildegardo Leão Veloso, autor dos relevos das laterais. Os túmulos da Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu,
foram esculpidos pelo brasileiro Humberto Cozzo. As janelas da capela
tem vitrais coloridos com poemas escritos por D. Pedro II durante o
exílio, em que o Imperador deixa transparecer a saudade que sentia do
seu país natal. O altar da capela, esculpido em mármore e com uma cruz
de granito da Tijuca, contém relíquias dos santos São Magno, Santa Aurélia e Santa Tecla, trazidas de Roma.
Sepultamentos
Na Basílica de São Pedro de Alcântara, estão sepultados:
- Dom Pedro II, imperador do Brasil (1825-1891)
- Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, imperatriz do Brasil (1822-1889)
- Dona Isabel Cristina de Bragança e Bourbon, princesa imperial do Brasil e condessa d'Eu (1846-1921)
- Luís Gastão de Orléans, príncipe imperial consorte e conde d´Eu (1846-1922)
- Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, príncipe de Orléans e Bragança (1875-1940)
- Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, condessa de Dobrzensky (1875-1951)
São Joao Capistrano aparece
a São Pedro de Alcantara
A apoteose de São Jerônimo com São Pedro de Alcantara
e um franciscano.
São Jerônimo é um exemplo de penitente.
Deus e Senhor nosso,
que nos dais, em vossos santos,
admiráveis exemplos
de virtudes, e que,
no bem-aventurado São Pedro de Alcântara,
nos
apresentais um modelo acabado de oração,
de humildade, de penitência e
de caridade ardente:
Fazei que copiemos, em nosso coração,
tão exímias
virtudes, e que apenas na cruz e na mortificação, que são chaves do céu,
ponhamos, como São Pedro, nossas maiores complacências.
Amém.
Glorioso São Pedro de Alcântara,
que, sentindo, em vossa alma, uma
grande fome de céu, soubeste renunciar a todas as riquezas e prazeres do
mundo: dai-nos força e decisão para apartar de nós tudo quanto impede
nossa futura salvação.
Amém.
O milagre de São Pedro de Alcantara
Altar da igreja de São Pedro de Alcântara,
padroeiro da cidade de Floriano
ORAÇÃO
Onipotente
e sempre eterno Deus, que, por vossos santos, vos dignas fazer sempre
maravilhas: vos rogamos humildemente que, assim como tens prometido
escutar, misericordioso, os rogos dos que vos implorem por meio de São
Pedro de Alcântara, assim atendas agora, pelos méritos do mesmo, as
súplicas que vos fazemos, e derrames, sobre nós, o saudável rocío de
vossa benção, para que, livres de todo mal, mereçamos chegar felizmente
ao porto de vossa misericórdia.
Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém. |
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Piedosíssimo São Pedro de Alcântara, cujos fervores na oração vos
arrastaram centenas de vezes ao extase e aos arrebatamentos: aquece
nossa alma em vosso fervor e ajudai-nos na fidelidade a Deus. Amém.
Caridoso São Pedro de Alcântara, tão solicito sempre pelas
necessidades do corpo e alma de vossos próximos; fazei-nos ver que, sem
caridade, não seremos discípulos de Cristo nem poderemos entrar no céu.
Amém.
Esforçado discípulo da Santa Cruz, São Pedro de Alcântara, que
soubeste cravar-vos nela cada dia de vossa vida: fazei que percamos o
medo da cruz, e descubramos, em nossas dores, as imagens dessa cruz que
beijamos com devoção. Amém.
Bendito São Pedro de Alcântara, filho insigne da Mãe Igreja, e hoje
exemplo e glória dos católicos: infundi em nós um vivo e prático amor a
Igreja de Jesus Cristo, arca de nossa salvação. Amém.
FONTES: