quarta-feira, 22 de junho de 2011

SÃO JOÃO BATISTA (NASCIMENTO) - 24 DE JUNHO




 













As festas dos Santos são geralmente o aniversário da morte, isto é, da despedida do mundo e do nascimento para a vida eterna.



São João Batista faz exceção desta regra, pelo motivo de ter vindo ao mundo em estado de santidade.

Sabemos que seu nascimento foi um acontecimento extraordinário, acompanhado de fatos igualmente extraordinários, como o relatam os santos Evangelhos.

A narração bíblica do nascimento do Precursor de Jesus Cristo, feita sob a inspiração do Divino Espírito Santo, é tão clara e circunstanciada, que não há mister acrescentar coisa alguma.



Em Hebron, nas montanhas da Judéia, oito milhas além de Jerusalém, vivia um casal - Zacarias e Isabel.

 Ambos justos diante do Senhor. Não tinham filhos, o que muito os afligia, e eram já idosos.

Zacarias, sacerdote, um dia em que estava desempenhando seu ministério no templo de Jerusalém, entrou no santuário para queimar o incenso, enquanto o povo orava no adro.

Apareceu-lhe então, à direita do altar dos perfumes um Anjo. Zacarias ficou atônito.






 
O Anjo, porém, lhe disse:


"Não temas Zacarias, porque Deus ouviu a tua oração. Tua mulher dar-te-á um filho, a quem darás o nome de João.

Grande será a tua alegria e muitos se regozijarão pelo nascimento do menino, porque será grande diante do Senhor.

Não beberá vinho, nem bebida alguma fermentada, e será cheio do Espírito Santo.

Reconduzirá os filhos de Israel, em grande número, a Deus.

 Ele próprio o precederá em espírito e com o poder de Elias, a fim de preparar ao Senhor um povo perfeito".







 

Zacarias disse ao Anjo:

"Como saberei com certeza que isto vai dar? Já estou velho e minha mulher já vai adiantada em anos".










Respondeu-lhe o Anjo:

"Eu sou Gabriel e meu lugar é diante de Deus. Ele é que me manda trazer esta feliz nova.

Mas como não deste crédito a estas minhas palavras, ficarás mudo, até o dia em que tudo isto se cumprir".

Fora, o povo se admirava da longa demora de Zacarias no santuário.

Afinal este saiu, sem poder falar.

Por sinais deu a compreender que tivera uma visão. Acabando os dias do serviço, foi para casa.



Tudo o que o Anjo predissera se cumpriu ao pé da letra.

































Nossa Senhora , o menino Jesus, Isabel e João Batista







 
 Seis meses depois, o mesmo Anjo Gabriel foi mandado por Deus à cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a Maria Santíssima, para comunicar-lhe que tinha sido escolhida para ser Mãe do Salvador.

Disse-lhe também que sua prima Isabel, apesar de idosa e estéril, tinha concebido um filho, porque a Deus nada era impossível.

Maravilhada pelos acontecimentos extraordinários, cheia de gratidão a Deus, que coisas tão maravilhosas operara, Maria pôs-se a caminho e, pressurosa, foi à casa da prima.

 Esta, ouvindo a voz de Maria, ficou cheia do Espírito Santo e exclamou:

"Bendita sois entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre! De onde me vem a felicidade de ser visitada pela Mãe do meu Senhor?



"Logo que chegou a meus ouvidos a voz da vossa saudação, o menino saltou de prazer no meu ventre! Bem-aventurada sois por teres criado! Pois tudo que vos foi dito da parte do Senhor, se realizará".



É opinião unânime dos Santos Padres, que os sinais de prazer que João deu, antes do nascimento, foram causados pelo fato do Precursor, por uma graça especial de Deus, ter conhecido a presença do Senhor e lhe haver prestado homenagem de adoração.

Dizem mais, que ao mesmo momento, teria João sido santificado, como o Anjo prometera.










Nascimento de São João





Chegada a época, Isabel deu à luz um filho. Sabendo os vizinhos e parentes desse grande favor, que lhe fizera Deus, correram todos jubilosos a felicitá-la.



No oitavo dia se reuniram para a circuncisão da criança e propuseram, que lhe fosse dado o nome do pai.

A mãe, porém, opôs-se e disse: "Não; deve chamar-se João".

Disseram-lhe: "Mas, na tua família não há pessoa desse nome".

Isabel, porém, insistiu que ao menino fosse dado o nome de João. Então, fizeram sinal ao pai, para que manifestasse a sua opinião.

Zacarias pediu uma tabuinha para escrever e escreveu: "João é o seu nome".










 
Ficaram todos admirados. No mesmo instante desatou-se-lhe a língua e Zacarias falou, bendizendo a Deus.








Cheio do Espírito Santo, entoou um dos cantos mais belos que a liturgia conhece, e que faz parte do Ofício que os sacerdotes da Igreja diariamente oferecem a Deus - "Bendito seja o Senhor de Israel, porque visitou seu povo e o resgatou. Suscitou um Salvador poderosos, na casa de seu servo Davi, como tinha prometido por boca dos profetas..."

E dirigindo-se ao filhinho, disse: "E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, preparar-Lhe os caminhos..."



Tendo ciência desses acontecimentos, toda a região vizinha se impressionou e por toda a parte, nas montanhas e nos vales da Judéia, se contava estas maravilhas e cada qual dizia: "Que será um dia deste menino?"

 De fato, a mão do Senhor estava com ele.


José, Maria, Jesus, João, Isabel e Zacarias



 


Alguns dos Santos Padres são de opinião, que Isabel procurou com o filhinho o deserto, para salvá-lo da perseguição e crueldade de Herodes.

 Outros dizem que João, tendo apenas cinco anos, levado pelo Espírito Santo, foi para o deserto, com o intuito de santificar-se ainda mais e preparar-se para a alta missão que Deus lhe dera.

 Os Santos dos Evangelhos dizem-nos alguma coisa sobre a vida de São João no deserto.


 Trajava vestes de pele de camelo, cingidos os rins com cintura de couro, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Levava uma vida de oração e de penitência.

 Diz Santo Agostinho que em João o mundo, pela vez primeira, teve o exemplo mais tarde imitado pelos eremitas. "Que saístes a ver no deserto?" – perguntou Jesus Cristo às turbas. "Uma cana agitada pelo vento? Mas, que saístes a ver? Um homem regaladamente vestido? Eis os que se vestem com regalo, estão nos palácios dos reis. Mas, que saístes a ver? Um profeta? Sim, digo-vos, e mais que profeta. Porque este é aquele do qual está escrito: eis que eu envio meu Anjo diante de ti, que preparará teu caminho. E eu vos declaro: Que entre os nascidos de mulher, não há maior profeta que João Batista".







 
Essas palavras do Divino Mestre contém o maior elogio que o homem jamais recebeu, e são equivalentes a uma formal canonização, a única que o Filho de Deus em vida pronunciou.









 


Tendo trinta anos de idade, recebeu São João ordem divina para sair do deserto e encetar sua missão, que era de pregar os caminhos ao Messias. João Batista percorreu toda a região do Jordão pregando o batismo de penitência, para a remissão dos pecados.

Vieram, então, de Jerusalém e de toda a parte da Judéia, grandes turbas.

Todos se faziam batizar por ele no Jordão, confessando os seus pecados.



Os santos Evangelhos contam minuciosamente o que ele pregou, que conselho deu às pessoas que o procuravam, entre estas aos soldados; falam da grande graça que teve, de receber a visita de Nosso Senhor, que quis por ele ser batizado e naquela ocasião o Espírito Santo desceu visivelmente, pairou sobre Jesus Cristo e ao mesmo tempo se ouviu do céu uma voz:

 "Este é meu Filho muito amado, em quem pus minha complacência".



Lemos ainda com que amor e dedicação trabalhou pelo advento do Reino de Deus, dando testemunho de Jesus Cristo:

"Eu batizo na água, para a penitência; mas vem outro, que é mais poderoso que eu, e de quem não sou digno de desatar as correias das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. Ele têm a joeira na mão e vai limpar sua eira. Ajuntará o trigo no celeiro e queimará a palha no fogo, que não se apaga nunca!






Em certa ocasião os Judeus de Jerusalém mandaram tratar com João uma comissão, composta de sacerdotes e de levitas, que lhe perguntaram: "Quem sois vós? Por que batizais, se não sois nem o Cristo, nem Elias, nem profeta?".

 João respondeu-lhes: "Eu batizo em água; mas há em meio de vós alguém que não conheceis. É ele que deve vir depois de mim e não sou digno de desligar-lhe os cadarços das sandálias".



No dia seguinte, diz o Evangelista, João viu aproximar-se Jesus e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo".

Com essas palavras foi apresentado ao mundo o Messias, como tinha profetizado Isaías.






 














O que mais aconteceu ao glorioso Precursor, até a morte do martírio, o leitor encontrará no capítulo da degolação de São João Batista. (29 de agosto)




JOÃO MENINO







JOÃO MENINO, MARIA E JESUS





OS MENINOS JOÃO E JESUS ( PRIMOS)









NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA








NOSSA SENHORA COM JESUS E JOÃO MENINOS







SALVE , JOÃO BATISTA!
VIVA, JOÃO BATISTA!
JOÃO BATISTA, ORAI POR NÓS!



































terça-feira, 21 de junho de 2011

SÃO PAULINHO DE NOLA - 22 DE JUNHO









Paulino de Nola (Bordeaux, França, 355 - Nola, 431), nascido Poncio Ancio Meropio é considerado um dos Padres da Igreja do Ocidente.

Na sua juventude foi Cônsul,– nasceu na Gália (França), exerceu importantes cargos civis até ser batizado.





Vendeu seus bens, distribuindo o dinheiro aos pobres, e com sua esposa Terásia passou a viver vida eremítica.

Foi ordenado padre em 394 e em 409 bispo de Nola, diocese situada na província de Nápoles, no século V.

Foi contemporâneo de Santo Agostinho e é venerado como santo pela Igreja Católica. Sua memória se dá em 22 de Junho.



Governou a Campanha, no sul da Itália, e ficou conhecido pela sua mansidão e sabedoria neste cargo.

O início de sua conversão ao cristianismo é fruto do seu contato com a fé simples e intensa do povo desta região.

Após a morte de seu filho recém-nascido, decidiu junto com a sua mulher doar os seus bens aos pobres, viver em casta fraternidade e fundar uma comunidade monástica.

Sua atividade pastoral ficou marcada pela sua particular atenção para com os pobres, deixando sempre a imagem de autêntico "pastor da caridade". Deixou escritos vários tratados de teologia.



Segundo o Papa Bento XVI a sua conversão "impressionou aos seus contemporâneos, que o reprovavam o desprezo pelos bens materiais e o abandono da sua vocação de literato, ao que Paulino replicava que a sua entrega aos pobres não significava desprezo pelos bens terrenos, mas o contrário, valorizáva-os ainda mais para o fim mais alto da caridade e que "uma nova estética governava a sua sensibilidade: a beleza de Deus encarnado, crucificado e ressuscitado."" (Audiência geral, 12.dez.2007).











Paulino de Nola ou Paulino Pôncio Anicius Meropi ( Bordeaux , 355 - Nola , 22 de junho 431 ), era um bispo, italiano , originalmente da França .






Ele foi bispo de Nola no quinto século . É considerado o padroeiro dos músicos de sinos, ou sino , como a ele é atribuído, por convenção, a invenção dos sinos usado como um objeto na esfera eclesiástica.



Índice

Uma Biografia

1,1 Formação

1,2 Conversão

1,3 Obras

1,4 culto surgimento do Saque de Roma: a Festa dei Gigli di Nola

1,5 Um relatório sobre a morte hagiográfica

2 Mecenato

3 Culto

4 Escritos

5 O trabalho da teologia paulina: novas interpretações





Biografia



Descendente de uma ilustre família e do Senado consular e foi o filho do prefeito da província de Aquitaine .

Seus estudos foram confiados a um amigo de seu pai, o poeta Ausônio que ensinou em Bordeaux . Educado para a gravidade dos estudos e, especialmente, à poesia, ele estudou Direito e sistemas filosóficos da época, ele estudou física.

 Aos quinze anos, quando o professor se mudou para Milão , ele já havia completado a sua educação literária.



Conversão

Um pouco mais de vinte anos, ele foi contado entre os 600 senadores.

No 378 , fora do escritório, ele ocupou o governo de uma província senatorial , e ele escolheu a Campania .

Em vez de ficar em Capua , ele preferiu Nola, onde tinha algumas posses. A Cimitile , perto de Nola, foi reverenciado Saint Felix . Antes de retornar a Aquitaine, na estranha cerimônia pagã, ele cortou a barba e simbolicamente consagrou -a a São Felix.

Em Barcelona ele conheceu a mulher Therasia, rica e bonita, mas (ao contrário dele) cristã e se  batizou: a sua esposa o guiou no caminho da conversão .

Em 389 fato, 35 anos, na igreja de Bordeaux, ele recebeu o batismo pelo Bispo Dolphin.

Em 392 do casal ,  nasceu Celso, mas apenas oito dias após o nascimento ele morreu: Este evento marcou paulino para sempre e levou-o a refugiar-se na fé . Seu caminho de conversão foi intenso.



Obras










Em 393 Paulino estava em Barcelona e, durante uma missa no dia de Natal os fiéis clamavam: "sacerdote paulino ..!». Ele decidiu tomar votos e se tornar um padre , de acordo com a máxima, "Voz do povo, a voz de Deus."






 Após a ordenação, em 394 , ele partiu para uma viagem à Itália , onde conheceu Santo Ambrósio .

Durante uma parada em Toscana, ele e sua esposa decidiram se dedicar à vida monástica.

 Ele decidiu se estabelecer em Nola, onde permaneceu quando ele era governador da Campânia e onde estava o túmulo de São Felix ,o mártir, a quem ele foi especialmente dedicado.

 Ele fundou um mosteiro masculino e um feminino, que ficou famoso  pela intensa vida de oração e assistência aos pobres.


Ao chegar, ele ficou seriamente doente e foi curado apenas depois de um longo tempo ( uma lenda hagiográfica diz que a cura se deve a um milagre , o trabalho de São Felix).

Mais tarde levantou uma basílica de São Félix no lugar do antigo santuário , muito mais modesto, em torno do qual ele construiu uma série de claustros e colunatas rica em fontes para acomodar os milhares de peregrinos todos os anos a caminho do " altar de São Felix.

 Theresia morreu entre 409 e 414 , mas não recebeu a informação.



O culto

decorrentes do Saque de Roma: a Festa dei Gigli di Nola

Em 24 de agosto do 410 Alarico I , rei dos visigodos , entrou em Roma.

Nola foi tomada e destruída pelos Visigodos, e a maioria dos habitantes foram feitos prisioneiros.

Paulino caridosamente vendeu todos os seus bens para resgatar os prisioneiros, incluindo o Episcopal Cruz.

Quando não havia nada, ele ofereceu a sua pessoa para os invasores para recuperar o filho único de uma viúva.

 Chegando na África e vendido como um escravo , se tornou o jardineiro de seu mestre. Um dia, Paulino profetizou a morte iminente do rei, seu mestre, e levou a decisão antes, era esse medo em seu sonho , Paulino presidiu uma tribunal de juízes contra ele. Interrogado, se descobriu a sua posição como bispo, o senhor disse-lhe: "Diga-me o que você quer e recebereis".

Paulino disse que queria nada mais do que a libertação de todos os seus e Nola com ele.

Isto é o que aconteceu e eles voltaram para casa acompanhados por navios carregados de grãos.






Na praia de Torre Annunziata foi saudado com os prisioneiros resgatados pelo fiel povo de  Nola que agitava ramos de flores.







Ainda permanece a tradição de cada ano (em 22 de junho se ele cai em um domingo, ou domingo após a primeira) é realizada em Nola a Festa dei Gigli em sua honra.



Um relatório sobre a morte hagiográfica

Em 431 de urânio, um discípulo de São Paulo, deixou escritos hagiográficos sobre sua morte: "Assim, o dia passou, a noite chegou. Até quase meia-noite, descansou um pouco, mas depois a dor do lado direito, juntamente com a de muitas picadas de fogo (provavelmente de herpes zoster), fez despertá-lo, até às cinco horas respirou dolorosamente.

 Ao amanhecer, o homem santo queria observar todos os seus hábitos. Eles foram chamados de volta a sacerdotes , os diáconos e todos os clérigos , deu-lhes uma educação sobre o espírito de paz e, mais tarde, quando ele percebeu que era o tempo para a oração da noite, os braços estendidos, ele cantou com uma voz lenta.

Em seguida, houve silêncio, e cerca das quatro da manhã em 22 de junho, enquanto os presentes assistiam, parecia tudo um  repentino e violenta terremoto sacudiu o lugar e todos os que estavam ao redor da cama caíram de joelhos a rezar.

Foi naquele momento, sobre as asas dos anjos , que Paulino entregou sua alma a Deus e como seu desejo foi ser enterrado ao lado do túmulo de São Felix. "






Urna com o corpo de Paulino e Busto relicário






Mecenato

O santo é o padroeiro dos toques do sino, sinos ou jogadores.



Culto





O Martirológio Romano fixou o memorial em 22 de junho . O Santo é venerada em Nola, com a Festa dos lírios, Senigallia , Sutera , Torregrotta , Barcelona , Villamaina e Mili Marina .







 Escritos

Paulino manteve intensa relação epistolar com os homens mais famosos da época, especialmente com Ambrósio de Milão , Sofrônio Eusébio Jerônimo e Agostinho . A Epistolaria compreende 49 letras.

Escreveu, além disso, a Carmina que permanece um dos maiores exemplos de poesia cristã dos primeiros séculos. Há 33 poemas, dos quais 14 receberam poemas de Natal, ele escreveu uma vez por ano durante sua estada em Nola, em 14 de janeiro , o dia do martírio de São Felix. No período de formação e de vários estudos feitos até poemas, mas nenhum deles sobreviveu.























Festa de São Paulino em Nola
e
Bênçao das velas

Exposição dos restos mortais
na diocese de Nola



Fotos da festa de São Paulino em Nola







São Paulino, orai por nós!

















































domingo, 19 de junho de 2011

SÃO LUIZ GONZAGA - 21 DE JUNHO - PADROEIRO DOS ADOLESCENTES E JOVENS






Conhecido também como São Aluísio Gonzaga ou Aloysius Gonzaga












 

Nascido em Castiglione delle Stiviere na Lombardia, Itália no dia 9 de março de 1568 e morreu em 20 de junho de 1591 ,beatificado em 1605 e canonizado em 1726 e O Papa Benedito XIII o declarou padroeiro dos estudantes jovens e Pio XI o proclamou padroeiro da juventude cristã.



Luiz era o mais velho dos filhos do Marques de Ferrante de Castiglione que serviu ao rei Filipe II da Espanha e Marta Tana Santena .

A ambição do seu pai era que o seu filho mais velho fosse um grande líder militar.

 Na idade de 4 anos ele foi enviado para um campo militar e andava com uma miniatura de armadura militar e com uma espada.

 Ele disparou um canhão sem autorização e foi devolvido para casa .








Na idade de 7 anos ele experimentou uma visão espiritual e decidiu a perseguir a vida religiosa.









 Ele dizia sua s preces matinais e a noite desde sua infância e agora começava a recitar o Oficio da Bem-aventurada Virgem Maria todos os dias bem como os sete Salmos penitentes e outras devoções.

Quando ele tinha nove anos seu pai o colocou com o seu irmão Ridolfo aos cuidados do tutor Francesco de Medici em Florença para ensina-los o Latin e o italiano puro da Toscania.

Mas Luiz fez mais progresso nos estudos dos santos que nos seus estudos.

 Naquele mesmo ano e tomou os votos de castidade.

Daquele tempo em diante ele nunca olhou uma mulher no rosto, nem mesmo a sua mãe.

 Dois anos mais tarde em 1579 seu pai mudou os jovens para a corte do Duque de Mantua, que mais tarde o fez governador de Montserrat.

Já com o a idade de 11anos Luiz decidiu renunciar aos títulos e propriedades que tinha herdado.

 Logo depois ele contraiu um dolorosa doença renal que o atormentou pelo resto de sua vida.

 Mas deu a ele uma desculpa para gastar mais tempo em orações e ler a vida dos santos, escrita pelo grande Surius.

Ele começou a praticar severos e austeros jejuns com pão e água e não acendia fogo ao orar no inverno.

Inspirado por um livro de missionários jesuítas na Índia, ele começou a se preparar com a idade de 12 anos para ser um missionário jesuíta.

Ele reuniu um grupo de jovens pobres e começou a ensiná-los o catecismo durante os feriados de verão em Castiglione.

Em 1581 Don Ferrante foi chamado a servir a Imperatriz Maria da Áustria na sua viagem da Bohemia a Espanha.

 Sua família o acompanhou e ao chegarem na Espanha, Luiz e Rodolfo foram colocados ao serviço de Don Diego, príncipe das Austurias como pagens.

Ele teve então que cuidar do príncipe e estudar com ele, mas não se distraia da suas devoções.

Durante o tempo na corte do Dom Diego, Luiz resolveu entrar na Companhia de Jesus .

Obteve primeiro a provação de sua mãe e em seguida disse ao seu pai que queria entrar para a Ordem dos Jesuítas e este furioso não deu a sua permissão até que amigos intermediaram a questão e finalmente Don Ferrante deu seu consentimento provisório.

 Não obstante após a morte do príncipe os rapazes foram dispensados dos seus deveres na corte, mas o Marques tentou distrair o seu filho enviando a visitar cortes no norte da Itália em 1584.

 Ele esperava que o rapaz sucumbiria a vida fácil e farta na corte italiana.

 Quando isto não funcionou seu pai tentou a pressão diplomática Ele e seu amigos tentaram convencer o rapaz de deixar a sua vocação e Don Ferrante o enviou em um sem numero de comissões seculares esperando interessa-lo nos negocioso mundanos.

Mas Luiz não modificou e renovou seu pedido.

 Dom Ferrante usou como seu ultimo esforço os dignitários da Igreja para falar com o seu filho a respeito.

Finalmente seu pai foi persuadido quando a Comissão Imperial transferiu a sua sucessão para Rodolfo.








Em 1585 ele finalmente permitiu que a Luiz entrasse para a Ordem dos Jesuítas em Roma.











 
Em 25 de novembro de 1585 ele recebeu o noviciado jesuíta na Casa de Santo André.

Como tinha sua saúde abalada os jesuítas ordenaram que moderasse a sua austeridade.

Ele era obrigado a descansar, comer mais e era proibido de rezar fora dos horários.

 Ele foi mais tarde enviando a Milão para mais estudos e teve uma visão numa oração matinal que não viveria muito mais. Isto encheu seu coração de gloria e alegria.

A sua saúde debilitada forçou o seu retorno a Roma.

No ano seguinte a praga tomou conta de Roma.






Os jesuítas abriram um hospital e a Luiz foi permitido ajudar os pacientes, banhá-los e cuidar deles.

 Eventualmente ele contraiu a praga e surpreendentemente sobreviveu após receber os últimos sacramentos.







Uma noite Luiz caiu em êxtase e passou toda a noite neste estado e disse ao seu confesso que iria morrer na oitava de Corpus Christi.

Naquele dia ele estava muito melhor e o Reitor falou até em enviá-lo a Frascati.

Mas Luiz manteve a sua crença que iria morre naquele dia e pediu a extrema unção do Padre Bellarmino.

Logo depois Luiz ficou imóvel as vezes murmurando "em suas mãos Oh Senhor" e com olhos fixos no crucifixo ele faleceu com idade de 23 anos.



Sua biografia bem como suas cartas e os escritos religiosos mostram um caráter e um espirito religioso, sem comparação.




Ele foi enterrado debaixo do altar da Capela de Santo Inácio de Loyola em Roma.






 
Na arte litúrgica da Igreja São Luiz Gonzaga é geralmente mostrado com um jovem jesuíta com um crucifixo nas mãos ou com uma coroa a seus pés ou com um anjo ao seu lado, ou em êxtase elevado aos céus por anjos .







Ele é o padroeiro dos adoslescentes, dos jovens estudantes e da juventude católica.



Sua festa é celebrada no dia no dia 21 de junho.














LUIZ GONZAGA CRIANÇA





SANTO INÁCIO DE LOYOLA E SÃO LUIZ GONZAGA
ADORANDO O CORAÇÃO DE JESUS








A GLÓRIA DE SÃO LUIZ GONZAGA


Ó S. Luiz Gonzaga, de angélicos costumes,
 eu vosso indigníssimo devoto vos recomendo singularmente
a castidade da minha alma e do meu corpo.
Rogo-vos por vossa angélica pureza
intercedais por mim ante Cordeiro Imaculado, Jesus Cristo,
 e a sua Santíssima Mãe, a Virgem Maria das virgens,
e me preserveis de todo pecado mortal.
Não permitais que eu seja manchado
com nódoa alguma de impureza,
e quando me virdes na tentação ou perigo de pecar,
 afastai de meu coração todos os pensamentos e afectos imundos
e despertando em mim a lembrança da eternidade
e de Jesus Cristo Crucificado,
imprimi profundamente no meu coração
o sentimento do santo temor de Deus
e inflamai-me do amor divino,
para que imitando-vos aqui na terra,
 mereça gozar de Deus convosco lá no Céu.
Amém.