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quarta-feira, 12 de julho de 2017

SANTO HENRIQUE II - IMPERADOR ROMANO-GERMÂNICO - 13 DE JULHO

     











Santo Henrique II, primogênito do duque da Baviera, nasceu num belíssimo castelo às margens do rio Danúbio, em 973, e recebeu o mesmo nome do seu pai. 
Veio ao mundo para reinar, desfrutando de todos os títulos e benesses que uma corte imperial pode proporcionar ao seu futuro soberano, com os luxos e diversões em abundância. Por isso foi uma grata surpresa para os súditos verem que o jovem se resguardou da perdição pela esmerada criação dada por sua mãe.

Seu pai, antes conhecido como “o briguento”, abriu seu coração à orientação da esposa, católica fervorosa, que anos depois seu apelido foi mudado para “o pacífico”. Assim, seus filhos receberam educação correta e religiosamente conduzida nos ensinamentos de Cristo. Um dos irmãos de Henrique, Bruno, foi o primeiro a abandonar o conforto da corte para tornar-se padre e, depois, bispo de Augusta. Das irmãs, Brígida fez-se monja e Gisela, bem-aventurada da Igreja, foi mulher do rei Estêvão da Hungria, também um santo.

O príncipe Henrique, na idade indicada, foi confiado ao bispo de Ratisbona, São Wolfgang, e com ele se formou cultural e espiritualmente. 
 Desejoso de governar o povo com firmeza, benevolência e sabedoria, o jovem duque ia rezar com frequência junto à campa do antigo preceptor, São Wolfgang, pedindo-lhe ajuda para exercer seu cargo com perfeição. Certa noite, enquanto ali orava, o santo Bispo apareceu e lhe disse: “Olha atentamente as letras escritas no muro junto a meu túmulo”. Henrique, porém, conseguiu ler apenas estas palavras: “Depois de seis”.  Antes que lhe pudesse perguntar o significado daquilo, o bem-aventurado desapareceu.


Henrique julgou que morreria dali a seis dias, o que não ocorreu. Depois, achou que a morte o alcançaria dali a seis meses. Isso também não aconteceu. Mas, seis anos após o sonho, ele assumiu o trono da Alemanha, quando da morte de seu pai.




Coroa de Santo Henrique II. Munique


Por causa dos laços familiares, acabou sendo coroado também imperador de Roma, sendo consagrado pelo papa Bento VIII. Henrique II não poderia ter comandado o povo com mais sabedoria, humildade e cristandade do que já tinha.



Dalmática usada por Santo Henrique em sua coroação








Promoveu a reforma do clero e dos mosteiros. Regeu a população com justiça, bondade e caridade, frequentando com ela a santa missa e a eucaristia. Convocou e presidiu os concílios de Frankfurt e Bamberg. Realizou ainda muitas outras obras assistenciais e sociais.


A vida de Henrique foi um vaivém contínuo. Enganar-se-ia quem pensasse que, no cumprimento de seus absorventes deveres de soberano, não lhe restava tempo para as coisas de Deus. Era muito diligente para não deixar arrefecer sua piedade e a cada vitória aumentava sua gratidão para com Deus. Sempre disposto a sair a campo em defesa da Igreja, jamais lutou por uma glória pessoal. Além da Missa diária, fazia com frequência exercícios espirituais e tinha muita devoção a São Bento. Conta-se que rezando um dia, em Monte Cassino, foi miraculosamente curado de uma doença renal.

Ao mesmo tempo que defendia o povo e a burguesia contra os excessos de poder dos orgulhosos fidalgos, estabeleceu a paz com Roberto, rei da França. Com o fim da guerra, reconstruiu templos e mosteiros, destinando-lhes generosas contribuições para que se desenvolvessem e progredissem. 






Enfim, ao lado da esposa Cunegundes, agora santa, concedeu à população incontáveis benefícios sociais e assistenciais, amparando os mais necessitados e doentes. 

O casal chegou a fazer voto eterno de castidade, para que, com mais firmeza de espírito, pudessem dedicar-se apenas a fazer o bem ao próximo.





Henrique II morreu em 13 de julho de 1024 e foi sepultado em Bamberg. Foi canonizado em 1152, pelo papa Eugênio III. Talvez o rei são Henrique II seja um dos santos mais queridos da Alemanha, ao lado de sua esposa.

 Suas relíquias foram carregadas em campanhas contra exércitos heréticos em 1160. Sua tumba está na catedral de Bamberg.




Tumba de Santo Henrique e Santa Cundegundes




A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Henrique I, Angelina de Marsciano e Joel






Oração:
 Ó Deus, Senhor Nosso, pela intercessão de Santo Henrique, peço-Vos que ilumineis a minha mente, purifiqueis meu coração e inflameis meu amor por Vós. Eu Vos louvo e Vos bendigo todos os dias de minha vida, ó Senhor. Amém.








HINO DO COMUM DOS SANTOS
VÉSPERAS I


Por obra e graça do Céu,
É sempre com alegria
Que as almas se fazem santas,
Sofrendo e amando.

Mais que todos os heróis,
Os Santos são mensageiros
Da verdade conseguida
Lutando e orando.

Vasos de ouro, hóstias de Cristo,
Os Santos, com sua vida,
Mudam a face da terra,
A Deus cantando.

Adoremos, com os Santos,
A Santíssima Trindade:
O Pai, o Filho, o Espírito,
Três vezes santo.











Leitura breve   (Filipenses 3, 7-8a):

Tudo o que para mim era lucro, considerei-o como perda
por amor de Cristo. Mais ainda: considero todas as coisas como
prejuízo, comparando-as com o bem supremo, que é conhecer
Jesus Cristo, meu Senhor. Por Ele renunciei a todas as coisas e
considerei tudo como lixo, para ganhar a Cristo.








OREMOS:
Senhor, só Vós sois santo e ninguém pode ser bom sem a
vossa graça: concedei-nos, 
por intercessão de SANTO HENRIQUE II, a graça
de viver de tal modo que mereçamos ser vossa morada.
 Por Nosso Senhor.
AMÉM!







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