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terça-feira, 28 de outubro de 2014

SÃO NARCISO DE JERUSALÉM (São Narciso de gerona) - 29 DE OUTUBRO



Encontrei dois Santos com o mesmo nome e histórias diferentes neste dia:
 São Narciso de Jerusalém e São Narciso de Gerona.
Como não tenho certeza qual se celebra o dia 29 de outubro, já que achei em cada site diferente uma opinião, resolvi deixar aqui a história dos dois. 




SÃO NARCISO DE JERUSALÉM











Eusébio dedica um inteiro capítulo de sua História eclesiástica aos milagres realizados pelo santo — dentre os quais o mais conhecido foi o de transformar a água em azeite para alimentar as lamparinas da igreja.









Diz a tradição que Narciso nasceu na Grécia1 por volta do ano 99 d.C. e que tinha pelo menos 80 anos de idade quando foi nomeado o décimo-terceiro Bispo de Jerusalém. 

Mais de um século havia se passado desde que a cidade fora destruída pelos romanos e reconstruída com o nome de Élia Capitolina pelo imperador Adriano.

No ano 195, Narciso, junto com Teófilo, bispo de Cesareia, Síria Palestina, presidiu ao concílio de Cesareia onde foi aprovada a determinação de se celebrar a Páscoa sempre no Domingo, diferenciando-a assim da Pessach judaica . Desta forma, ele foi contra o costume dos bispos da Ásia Menor e dos judeo-cristãos que celebravam a Páscoa no 14 de Nisan (quartodecimanismo). 

De acordo com Eusébio de Cesareia , encabeçou a lista de assinaturas de uma carta que o episcopado da Palestina enviara ao papa Vítor I. Nela, os bispos declaravam observar os rito e usos da Igreja romana.


As inovações não agradaram a todos; talvez por causa dessa sua iniciativa, alguém tenha cogitado em dele se desembaraçar, tramando para tal uma acusação infamante. 


Narciso não julgou oportuno defender-se e, para não dividir a própria comunidade em inocentistas e culpabilistas, preferiu desaparecer da sociedade. 

Foi viver como eremita perto do deserto, até que uma das testemunhas que havia jurado em falso decidiu dizer a verdade. 

Mas tinham-se passado já muitos anos desde o desaparecimento de Narciso, e os cristãos de Jerusalém, considerando-o morto, elegeram um novo bispo.

Com estupor, mas também com grande alegria, viram-no reaparecer e rogaram-lhe que retomasse seu posto. 

Narciso aceitou, mas quis ter a seu lado um coadjutor escolhido por ele. Assim pôde confiar a cura pastoral ao amigo Alexandre, então bispo na Capadócia, que ficou junto dele nos seus últimos dez anos de vida.










Por meio de uma carta do bispo Alexandre aos fiéis de Antínoe, no Egito, ficamos sabendo da longevidade de Narciso. Nela se lê:

 “Saúda-vos Narciso, que antes de mim ocupou esta sede episcopal e agora está colocado na mesma categoria que eu nas orações. Ele agora completou 116 anos e vos exorta, como eu, à concórdia”.

Assim como a Igreja grega comemora são Narciso, a Igreja latina recorda neste dia santa Ana, a Jovem (†820), cuja história ofereceu o mote para contos fantasiosos.

Nascida de boa família de Constantinopla, foi casada contra a própria vontade. Ao ficar viúva, vestiu roupas masculinas e com o nome de Eufemiano foi acolhida entre os monges do monte Olimpo. Sua verdadeira identidade só foi descoberta depois da morte.








Por ser enérgico e sério, incomodava a muitos.

Por esta razão foi acusado de um ato infame por três caluniadores que, para dar credibilidade a seu depoimento chamaram sobre si a cólera de Deus, porque um deles disse: confirmando a calúnia: “Que eu seja queimado vivo se estiver mentindo!”; outro disse: “Que a lepra me devore se eu não estiver falando a verdade!”; e o terceiro: “E eu que fique cego se não for verdade o que digo!”.

Assim caluniado, não se defendeu e se retirou de Jerusalém sem dizer para onde ia e foi viver recolhido no isolamento e na oração. Um novo bispo tomou posse em seu lugar, depois outro e mais outro.

Aos três caluniadores aconteceram os castigos que eles pediram para si mesmos: o primeiro morreu carbonizado num incêndio com sua família, o segundo morreu leproso e o terceiro ficou cego. 

É representado como um bispo segurando uma flor de cardo; uma jarra de água próximo de si; um anjo conduzindo sua alma para o Céu.













SÃO NARCISO DE GERONA

Narciso era um bispo de Gerunda (hoje Gerona ), martirizado junto com o diácono Felix no século IV. 
Sua vida aparece em várias martyrologies narrados, como Usuard eo Equilino.

 Narciso de Geruna  nasceu em uma família nobre na cidade.  Ele e seu diácono Félix visitaram a região dos Alpes e Alemanha . Ele se estabeleceu em Augsburg , onde converteu a prostituta Afra e outras mulheres em seu bordel. 

Voltou para Geruna, cidade da qual foi bispo. Ele foi martirizado junto com seu fiel diácono e muitos outros cristãos no mesmo local onde mais tarde a igreja de São Félix foi erguida.

Certamente São Narciso de Augsburg é um santo diferente de São Narciso de Gerona e sua identificação é devido à confusão dos dois personagens homônimos. 








San Capela Narciso, na igreja de San Félix (Gerona). Neste altar o caixão com os restos mortais do santo são preservadas.













O milagre das Moscas
San Narciso é conhecido vai para o chamado milagre de moscas , insetos constituem também seu atributo iconográfico mais reconhecível. 
 Em 1286, durante o cerco de tropas Gerona de Filipe II da Borgonha , no túmulo do santo surgiu uma multidão de moscas que atacaram os soldados franceses que tentaram profanar a sepultura dele e os puseram em fuga, salvando a cidade da dominação estrangeira.






Festa e patrocínio 

Sua festa é celebrada no dia 29 de outubro . São Narciso é o padroeiro das cidades de Augsburg e Gerona. Nesta última, realizada em sua honra as maiores festas da cidade e sua região.


















sexta-feira, 24 de outubro de 2014

SÃO GAUDÊNCIO DE BRESCIA - 25 DE OUTUBRO








Gaudêncio pode bem enumerar-se entre os grandes personagens do século IV, ao lado de santo Ambrósio, são Jerônimo e santo Agostinho.

“Tu tens um talento tão vivo”, escreve-lhe Rufino de Aquiléia, “e uma tal gentileza de espírito, que é necessário colocar por escrito e publicar tudo o que dizes nas conversas normais ou na pregação na igreja”. 

Todavia, Gaudêncio não se considerava um escritor, tampouco teria empunhado a pena se não houvesse sido instado pelo amigo Benévolo, que — impedido por uma doença e não podendo dirigir-se à igreja para escutar suas lições sobre as Sagradas Escrituras — pediu-lhe desse uma cópia dos dez sermões. 

Gaudêncio o satisfez e, dado que o escrito era estritamente reservado ao amigo enfermo, aproveitou para redigir um longo prefácio. Nele discorreu sobre o providencial desígnio divino que, a partir da dor física ou moral, sabe tirar um grande bem espiritual.

Benévolo não se contentou em ler e guardar os sermões para si. Mandou tirar cópias deles, enviando-os a alguns amigos. E um dos novos destinatários dirigiu-se ao bispo para pedir alguns esclarecimentos.









Assim, Gaudêncio se tornou um escritor contra sua vontade, como contra sua vontade foi eleito bispo de Bréscia e retirado de sua solidão do cenóbio de Cesaréia da Capadócia.

Ao que parece, santo Ambrósio precisou recorrer a um subterfúgio para fazê-lo aceitar suceder ao bispo Filástrio, morto em 387. 

Foi o próprio Ambrósio que o consagrou bispo em Bréscia e depois o levou consigo a Milão para que houvesse um ciclo de homilias em sua igreja.

Em 405, Gaudêncio foi enviado pelo papa Inocêncio I a Constantinopla, para defender a causa do patriarca João Crisóstomo, mandado ao exílio pela intrigante imperatriz Eudóxia. 

Mal acolhida a delegação, Gaudêncio foi direto para o cárcere. São São João Crisóstomo, em tal ocasião, escreveu-lhe uma bela carta de consolação. 

Gaudêncio morreu em Bréscia, em 410, data infausta para a sorte do Império Romano.









Dos Tratados de São Gaudêncio de Bréscia, bispoDos Tratados de São Gaudêncio de Bréscia, bispo Século IV (Tract.2:CSEL68,26.29-30)

A eucaristia, páscoa do Senhor
Um só morreu por todos. É ele mesmo que em todas as igrejas do mundo, pelo mistério do pão
e do vinho, imolado, nos alimenta, acreditado, nos vivifica e, consagrado, santifica os que o
consagram.

Esta é a carne e este é o sangue do Cordeiro. É o mesmo pão descido do céu que diz: O pão que
eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6,51). Também o seu sangue está
expresso sob a espécie do vinho. Ele mesmo afirma no Evangelho: Eu sou a videira verdadeira
(Jo 15,1), manifestando com toda clareza que é seu sangue todo vinho oferecido como
sacramento da paixão. O grande patriarca Jacó já profetizara acerca de Cristo, ao dizer: Lavará
no vinho a sua túnica e no sangue da uva o seu manto (Gn 49,11). Na verdade, haveria de lavar
no seu próprio sangue a túnica do nosso corpo, que tomara sobre si como uma veste.

O Criador e Senhor da natureza, que produz o pão da terra, também transforma o pão no seu
próprio Corpo (porque pode fazê-lo e assim havia prometido); do mesmo modo, aquele que
transformou a água em vinho, transforma o vinho no seu sangue.

Diz a Escritura: É a páscoa do Senhor (Ex 12,11), isto é, a passagem do Senhor. Por isso não
julguemos terrestres os elementos que se tornaram celestes, porque o Senhor “passou” para
essas realidades terrestres e transformou-as no seu corpo e no seu sangue.

O que recebes é o corpo daquele pão do céu, e o sangue é daquela videira sagrada. Porque, ao
dar o pão e o vinho consagrados a seus discípulos, disse-lhes: Isto é o meu corpo. Isto é o meu
sangue (Mt 26,26.28). Acreditemos, portanto, naquele em quem pusemos a nossa confiança: a
Verdade não sabe mentir.

Quando Jesus falava sobre a necessidade de comer seu corpo e de beber seu sangue, a multidão,
desconcertada, murmurava: Esta palavra é dura! Quem consegue escutá-la? (Jo 6,60).
Querendo purificar com o fogo celeste tais pensamentos – que deveis evitar, como já vos disse
– ele acrescentou: O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos
falei são espírito e vida (Jo 6,63).









Dos Tratados de São Gaudêncio, bispo de Bréscia (Tract.2:CSEL68,30-32) (Séc.V)

O dom do Novo Testamento concedido como herança

O sacrifício celeste instituído por Cristo é verdadeiramente um dom do Novo Testamento
concedido como herança; é o dom que ele nos deixou como garantia da sua presença, na noite
em que foi entregue para ser crucificado.
Este é o viático da nossa peregrinação. É o alimento que nos sustenta nos caminhos desta vida
até o dia em que, partindo deste mundo, formos ao encontro do Senhor. Pois ele mesmo disse:
Se não comerdes a minha carne e não beberdes o meu sangue, não tereis a vida em vós (cf. Jo
6,53).

Ele quis efetivamente com seus dons permanecer junto de nós; quis que as almas, remidas com
o seu sangue precioso, se santificassem continuamente pelo memorial de sua Paixão. Por esse
motivo, ordenou aos seus discípulos fiéis, constituídos como primeiros sacerdotes de sua Igreja,
que sem cessar celebrassem estes mistérios da vida eterna. É necessário, portanto, que estes
sacramentos sejam celebrados por todos os sacerdotes em cada Igreja do mundo inteiro, até que
Cristo desça novamente dos céus. Deste modo, tanto os sacerdotes como todo o povo fiel, tendo
diariamente ante os olhos o sacramento da Paixão de Cristo, tomando-o nas suas mãos e
recebendo-o na boca e no coração, guardem indelével a memória de nossa redenção.

Com razão se considera o pão como uma imagem inteligível do Corpo de Cristo. De fato, assim
como para fazer o pão é necessário reunir muitos grãos de trigo, transformá-los em farinha,
amassar a farinha com água e cozê-la ao fogo, assim também o Corpo de Cristo reúne a
multidão de todo o gênero humano e o leva à perfeita unidade de um só corpo por meio do fogo
do Espírito Santo.

Cristo nasceu pelo poder do Espírito Santo. E porque convinha que nele se cumprisse toda a
justiça, penetrou nas águas do batismo para santificá-las, e saiu do rio Jordão cheio do Espírito
Santo que tinha descido sobre ele em forma de pomba. O evangelista dá testemunho disso
dizendo: Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão (Lc 4,1).

Do mesmo modo, o vinho do seu sangue, proveniente de muitos cachos, quer dizer, feito das
uvas da videira por ele plantada, espremido no lagar da cruz, fermenta por si mesmo em amplos
recipientes que são os corações dos fiéis.
Todos vós, pois, que fostes libertados do Egito e do poder do Faraó, isto é, do demônio, recebei
com santa avidez de coração junto conosco, este sacrifício pascal portador de salvação. E assim,
sejamos santificados até o mais íntimo de nosso ser por Jesus Cristo nosso Senhor, que cremos
estar presente em seus sacramentos. Seu poder inestimável permanece por todos os séculos.







São Gaudêncio foi consagrado por Ambrósio em 387 e um relato de seu discurso na ocasião ainda existe. Nele, Gaudêncio afirma ter trazido consigo relíquias de São João Batista, dos apóstolos, de santos de Mediolano (moderna Milão) e dos Quarenta mártires de Sebaste da Terra Santa, estas últimas entregues a ele pelas sobrinhas de São Basílio, o Grande, em Cesareia na Capadócia1 .

Ele depositou todas elas na basílica batizada de "Concilium Sanctorum" e escreveu um sermão especialmente para a inauguração1 .







Algumas fontes:
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=413
http://santo.cancaonova.com/santo/sao-gaudencio-santo-bispo-de-brescia-na-italia/
http://origemdaigreja.blogspot.com.br/2013/04/dos-tratados-de-sao-gaudencio-bispo-de.html
http://origemdaigreja.blogspot.com.br/2013/05/dos-tratados-de-sao-gaudencio-de.html




quinta-feira, 23 de outubro de 2014

SANTO EVARISTO, PAPA E MÁRTIR - 26 DE OUTUBRO











                                             É o quinto Papa da Igreja  Católica a receber, como  seus predecessores, a coroa do Martírio.  Foi em Roma,   numa época em que as perseguições contra a Santa Igreja de Deus eram implacáveis.  Tempos  muito aflitivos para os cristãos que  pagavam  com a própria  vida  sua recusa  em abjurar a fé. 

                                             Santo Evaristo era judeu-grego de nascimento.  

Seu pai chamava-se Judas,  originário de Belém,  mas acabou fixando residência na Grécia. Educou seu filho na doutrina e princípios judaicos.  Evaristo manifestou,  desde a mais tenra infância,  boas disposições pela virtude e pelas letras,  fato que seu pai observou  e cuidou de  cultivar com dedicação. Assim foi progredindo Evaristo nas  ciências, de forma que tornou-se pessoa de excelentes talentos,  dentro dos seus puros e inocentes costumes.   

                                             Não se sabe as circunstâncias e a época em que se converteu ao cristianismo e  nem a época precisa em que foi para Roma, mas passou a ser conhecido como um membro do clero que destacou-se  rapidamente em santidade, reconhecida por toda a  Roma. 













Era um presbítero conhecido  por  acender o fervor e devoção no coração dos seus fiéis, pelos seus exemplos de virtude e caridade cristã.

                                             Sucedeu a São Clemente no trono pontifício.  

Apesar de resistir em assumir  o cargo,  após declarar publicamente sua indignidade, acabou  sendo aclamado pelo clero e pelo povo como merecedor de tão nobre missão. 

A unanimidade de opiniões, portanto, fez com que fosse  consagrado Papa no ano de  101. 

                                             Logo que assumiu a  cadeira de São Pedro,  aplicou todo o seu desvelo para remediar as necessidades da  Santa Igreja, perseguida por toda a  parte, num calamitoso tempo em que a chama da heresia tentava debelar-se em território sagrado.  

O espírito das  trevas valia-se de todos os artifícios para derramar o veneno de seus erros, particularmente, entre os  fiéis de Roma.

                                             Porém,  como o Divino Mestre tinha empenhado sua palavra, de que as  portas do inferno jamais  prevaleceriam contra Sua Igreja,  dispôs,  em sua amorosa providência, que ocupasse Santo Evaristo a cátedra da verdade, a fim de deter a inundação de iniqüidade e  para dissipar esta multidão de inimigos. 

Com efeito, tão bem cuidou do aprisco que o Senhor lhe havia confiado, que todos  os fiéis de Roma,  conservaram sempre a  pureza da fé.  Ainda que a maior parte dos heresiarcas tenham concorrido para perverter a capital, o zelo, as instruções e  a  solicitude pastoral do Santo Padre foram preservativos tão eficazes, que o veneno do erro jamais pôde seduzir o coração de um só fiel sequer.

                                             Além da luta contra a heresia,  empenhou-se  também no aperfeiçoamento da  disciplina eclesiástica, por meio de prudentíssimas regras e decretos.  
















Foi por sua determinação que Roma foi dividida em paróquias.

 Essas paróquias, confiadas a  diversos presbíteros,  não eram  na época igrejas públicas,  mas oratórios de casas particulares, onde  se congregavam os cristãos para ouvir a Palavra de Deus e  para assistir à celebração dos divinos mistérios.  

Nas portas  destes oratórios, eram  afixadas cruzes para que fossem diferenciados dos locais profanos públicos, que eram distinguidos por estátuas de imperadores. Também,  por decreto, definiu que o matrimônio fosse celebrado publicamente pelo sacerdote. 














                                             Seu infatigável  zêlo, fazia com que visitasse  as paróquias pessoalmente,  sempre preocupado com a conservação de seu rebanho na pureza da fé. Laboriosamente cuidava da causa das crianças e  dos escravos, com solicitude e empenho.

                                             Ainda que o imperador Trajano fosse um dos melhores príncipes dos gentios,  quer por sua paciência como por sua moderação, nem por isto receberam os cristãos melhor tratamento. 

Apesar de não ter firmado novo edito contra a Santa Religião,  nutria mortal aversão aos cristãos, não porque os conhecesse, senão pelos horrorosos retratos que cortesãos idólatras e sacerdotes de ídolos, pintavam na mente do imperador.  E bastava esta aversão para excitar contra os cristãos, o povo e os magistrados.   
















                                             O trabalho apostólico de  Santo Evaristo continuava com vigor, de forma que o número de  fiéis  crescia palpavelmente,  para insatisfação dos inimigos de Cristo.  A vinha do Senhor era regada com o sangue dos Mártires, ostentando-se cada vez mais florida e fecunda.  Os pagãos concluíram que  essa fecundidade  era efeito do zelo ardentíssimo do Santo Pontífice.  

Após arquitetarem  diversas  artimanhas, para pôr têrmo ao crescimento da religião de Cristo,  decidiram  que o meio mais eficaz para dispersar o rebanho,  seria ferir o pastor. E assim foi feito!  Fecharam-no com cadeias  e conduziram-no ao cárcere para ser julgado.  

Conduzido ao tribunal,  demonstrou tanta alegria ao receber sentença de morte por amor a Jesus Cristo, que os magistrados quedaram atônitos, não conseguindo compreender como cabia tanto valor e tanta constância em um pobre velho, acabrunhado pelo peso dos anos. 

 Enfim,  foi condenado à morte como o cabeça dos cristãos, no dia 26 de outubro  do ano 107,  recebendo a honra de ser mais um mártir da Igreja Universal.










ORAÇÃO
 Deus, 
que concedestes ao Papa Santo Evaristo
 a graça do Magistério Romano, 
permiti que, pela sua intercessão, 
sejamos sempre fiéis ao papa e aos srs. Bispos a ele unidos. 
Por Cristo, nosso Senhor.
 Amém.




quarta-feira, 22 de outubro de 2014

SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET - PADROEIRO DOS TÍBIOS, CONTRA ASSALTOS E SEQUETROS - 24 DE OUTUBRO










  “Antônio Maria Claret é uma figura verdadeiramente grande, 
como apóstolo infatigável”. 
Papa Pio XI


Antônio Maria Claret  (Sallent, Catalunha, 23 de dezembro de 1807 — Fontfroide, Narbona, 24 de outubro de 1870) foi um sacerdote católico espanhol, arcebispo de Cuba, fundador dos ordem dos padres Claretianos, também conhecida como Congregação dos Filhos do Imaculado Coração de Maria (Cordis Mariae Filius -C.M.F.-) em 1849.

Nasceu em 1807 em Sallent (Província de Barcelona – Espanha), ao ser batizado recebeu o nome de Antônio João, ao qual ele veio depois acrescentar o de Maria como sinal de sua especial devoção à Santíssima Virgem: “Nossa Senhora é minha Mãe, minha Madrinha, minha Mestra, meu tudo, depois de Cristo”.










Antônio Maria ajudou o pai numa fábrica de tecidos até os 22 anos, quando entrou para o seminário de vida, pois almejava um sacerdócio santo e como padre desejou consagrar-se nas difíceis missões da Espanha. 












Ao ver a pobreza dos missionários e as portas se abrindo, Antônio Maria, com amigos, tratou de fundar a “Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria”, conhecidos como Claretianos.

O Carisma era evangelizar todos os setores, por meio da caridade de Cristo que constrangia, por isso dizia: “Não posso resistir aos impulsos interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue por Cristo!”




Santo Antonio Maria Claret_.jpg






 Mal tinha fundado a Congregação, o Espírito o nomeou para Arcebispo de Santiago de Cuba, onde fez de tudo, até arriscar a própria vida, para defender os oprimidos da ilha e converter a todos, conta-se que ao chegar às terras cubanas foi logo visitar e consagrar o apostolado à Nossa Senhora do Cobre.






Sto Antonio Maria Claret.jpg







Com os amigos o Arcebispo Santo Antônio Maria Claret, evangelizou milhares de almas, isto através de missões populares e escritos, que chegaram a 144 obras.

 Fundador das Religiosas de Maria Imaculada, voltou a Espanha, também tornou-se confessor e conselheiro particular da rainha Isabel II; participou do Concílio Vaticano I, e ao desviar-se de calúnias retirou-se na França onde continuou o apostolado até passar pela morte e chegar na glória em 24 de outubro de 1870.






Urna com seus restos mortais. (Barcelona, Espanha)










Foi beatificado em 1934 pelo Papa Pio XI e canonizado por Pio XII em 1950. 

Pelo seu amor ao Imaculado Coração de Maria e pelo seu apostolado do Rosário, tem uma estátua de mármore no interior da Basílica de Fátima.

Santo Antônio Maria Claret, rogai por nós!







Antônio Maria Claret tinha o dom da profecia e fez muitos milagres. Ele tinha a oposição das forças liberais na Espanha e em Cuba e sofreu varias perseguições e alguns julgamentos.

Escreveu mais de 10.000 sermões e publicou 200 trabalhos. Espalhou a fé no Imaculado Coração de Maria.

É invocado contra assaltos e sequestros





ORAÇÃO:


Ó glorioso Santo Antônio Maria Claret, mensageiro da paz!
Vós que em vida sofrestes tantos tipos de violência e perseguições, como atentados, assaltos, roubos e ameaças de morte, mas que pela fé e confiança em Deus e apoiando-se com devoção no Coração de Maria, todas as vezes saístes ileso destes males, intercedei junto a Deus por nós, para que Ele olhe por nós e guarde-nos livres de todos os perigos, dos assaltos, dos roubos e dos seqüestros. Pedi a Deus que proteja a minha vida e o meu lar, que afaste de mim e da minha família toda espécie de malefício, violência física e moral. Amém.




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Padroeiro dos tíbios

Algo de semelhante acontece conosco. A Santíssima Virgem atrai as pessoas as quais, uma vez fixadas, em geral entram no processo de tibieza. E se a misericórdia d’Ela não o impedir, acabam nesse lamentável estado de tibieza. A partir daí começa a segunda fase: é preciso remar até conseguir que elas se recauchutem. E quando correspondem à graça, experimentam uma espécie de nova conversão. Em seguida, inicia-se a terceira fase de sua vida espiritual.

Se, com o auxílio de Nossa Senhora, não tivéssemos o cuidado de ajuda-las, é de se temer que muitas dessas pessoas não perseverariam.

Então, com profundo respeito, podemos dizer que Santo Antônio Maria Claret nos aparece como o padroeiro dos tíbios. Por sua fidelidade à graça da conversão, Sto Antonio Maria Claret.jpgtornou-se um modelo de santo, digno de ser imitado por nós. Ele alcançou esse triunfo sobre a própria indolência espiritual porque sempre nutriu particular devoção a Nossa Senhora, e a Santíssima Virgem, que o predestinava a grandes feitos, ajudou-o a se reerguer.





ORAÇÃO CONTRA ASSALTOS, PERSEGUIÇÕES, VIOLÊNCIAS:
 
Ó, glorioso santo, vós que em vida sofrestes, tantos tipos de violência e perseguições, como atentados, assaltos e ameaças de morte, mas que, pela vossa fé e confiança em Deus e no Imaculado Coração de Maria, todas as vezes vos livrastes desses males, intercedei por  mim e livrai-me do perigo de ser assaltado, e roubado ou seqüestrado. Afastai de mim e de minha família toda espécie de violência  física e moral. 
Amém















 Deus, nosso Pai, Santo Antônio Maria Claret foi inflamado pelo fogo do vosso Espírito Santo. À todos procurou levar a mensagem do Reino segundo as exigências de seu tempo. Ele mostrou, com sua vida, que o Evangelho é uma força e traz em si germens de transformação das estruturas ainda não conformes ao plano de Deus. Senhor, saibamos nós também responder aos desafios de nosso tempo, extraindo do Evangelho a inspiração para o nosso agir e pensar. E com Santo Antônio Maria Claret possamos dizer: “A caridade constrange-me, o amor impele-me, faz-me andar, faz-me correr…”.





















terça-feira, 21 de outubro de 2014

SÃO JOÃO DE CAPISTRANO, O.F.M. - PATRONO DOS CAPELÃES MILITARES E DOS JURISTAS - 23 DE OUTUBRO














João nasceu em Capistrano (Itália), em 1386, e com privilegiado e belos talentos, cursou os estudos jurídicos na universidade de Perusa.

Juiz de direito, casado e nomeado governador de uma cidade na Itália, acabou na prisão por causa de intrigas políticas. 

Diante do sistema do mundo, frágil, felicidade terrena, e após a morte de sua esposa, João quis entrar numa Ordem religiosa.

 Com este objetivo teve João a coragem de vender os bens, pagar o resgate de sua missão, dar o resto aos pobres e seguir Jesus como São Francisco de Assis. 
















O superior da Ordem, conhecendo os antecedentes de João, o submeteu a duras provas de sua vocação e, por tudo, João passou com humildade e paciência.

Ordenado sacerdote consagrou-se ao poder do Espírito no apostolado da pregação; viveu de modo profundo o espírito de mortificação. 

João de Capistrano enfrentou a ameaça dos turcos contra a Europa e a tentativa de desunião no seio da própria Ordem Franciscana. 
















Apesar de homem de ação prodigiosa e de suas contínuas viagens através de toda a Europa descalço, João foi também escritor fecundo, consumido pelo trabalho.

São João tinha muita habilidade para a diplomacia; era sábio, prudente, e media muito bem seus julgamentos e suas palavras. 

Tinha sido juiz e governador e sabia tratar muito bem às pessoas. 

Por isso quatro Pontífices (Martinho V, Eugênio IV, Nicolau V e Calixto III) empregaram-no como embaixador em muitas e muito delicadas missões diplomáticas e com muito bons resultados.












Três vezes os Sumos Pontífices quiseram nomeá-lo Bispo de importantes cidades, mas preferiu seguir sendo humilde pregador, pobre e sem títulos honoríficos.

 Após uma carreira notável como franciscano João foi convidado a ser o legado papal na Palestina, Milão, Sicília, Áustria, Bavária, Polônia, Bohemia e Silésia  para combater os "hussites" (seguidores de Jan Hus).

João encarava esses homens e mulheres como hereges e com implacável hostilidade, e seus métodos eram tão obstinados que ele às vezes foi reprovado.

(Tão grande era a revolta dos protestantes a veemência de João, que mais tarde,  em 1526, os Calvinistas jogaram suas relíquias em um poço.

 Em 1453, os turcos muçulmanos propuseram invadir a Europa para acabar com o Cristianismo. 

Então São João foi à Hungria e percorreu toda a nação pregando ao povo, incitando-o a sair entusiasta em defesa de sua santa religião.

















 As multidões responderam a seu chamado, e logo se formou um bom exército de crentes. 

Os muçulmanos chegaram perto de Belgrado com 200 canhões, uma grande frota de navios de guerra pelo rio Danúbio, e 50.000 terríveis jenízaros da cavalo, armados até os dentes. 

Os chefes católicos pensaram em retirar-se porque eram muito inferiores em número.

Mas foi aqui quando interveio João de Capistrano: empunhando um crucifixo, foi percorrendo com ele todas as fileiras, animando os soldados com a lembrança de que iam combater por Jesus Cristo, o grande Deus dos exércitos. tanta confiança e coragem inspirou a presença do santo aos cristãos, que logo ao primeiro ímpeto foi derrotado o exército otomano.



Conta-se que, quando estava a caminho de Belgrado, o santo foi alertado por uma flecha caída do céu, que revelava a vitória cristã. O Céu queria aquela guerra santa. Nessa flecha estava escrito: “Não temas; triunfarás sobre os turcos pela virtude de meu Nome e da santa cruz, que tu portas”.

Armado assim com a cruz, João de Capistrano animava a todos, aparecendo nos lugares em que os cristãos pareciam fraquejar, animando-os em nome de Jesus Cristo. 







A vitória de Belgrado  salvou a Europa de ser conquistada pelos turcos em 1456. 

A Cristandade estava salva. Diz-se que na batalha morreram mais de 40 mil turcos, sendo relativamente pequenas as perdas dos cristãos. Apesar de São João de Capistrano estar sempre no local mais perigoso da batalha, não sofreu o mais leve arranhão, o que foi considerado como fato milagroso.

Toda a Cristandade reconheceu que a vitória fora concedida pelo Céu, devido às orações e ação de presença do santo. Apenas três meses depois da vitória ele falecia, em 1456, na Hungria, aos 71 anos de idade.

Seu corpo, que se livrara da barbárie dos turcos, foi vítima da impiedade dos luteranos. Esses inimigos da verdadeira fé, tomando a cidade, desenterraram seus restos mortais e os lançaram no rio Danúbio. Felizmente os católicos os reencontraram e levaram para Elloc, perto de Viena, onde até hoje são venerados pelos fiéis, enquanto aguardam o dia da ressurreição final.










Na arte Litúrgica da Igreja ele é representado como  um franciscano apontando um crucifixo que ele segura; ou 2) com um crucifixo e uma lança; ou 3) pisando em um turbante; ou 4) pregando com anjos e um rosário e o emblema IHS  acima dele; ou 5) com a bandeira com a cruz em seu peito.

Ele morreu em 23 de outubro de 1456 em Vilach, Áustria de uma praga que varreu a região. São João Capistrano foi canonizado em 1724.


Morreu aos 71 anos de idade a 23 de outubro de 1456 e foi beatificado pelo Papa Leão X e solenemente canonizado pelo Papa Alexandre VIII no ano de 1690.

São João de Capistrano, rogai por nós!







Sua devoção para com a Virgem Maria era terna e profunda. Quando pregava sobre Ela, o auditório chorava de emoção. 













Certo dia em que aludiu num sermão às palavras do Apocalipse signum magnum apparuit in coelo (um sinal admirável apareceu no céu), os assistentes puderam contemplar brilhante estrela que apareceu sobre o auditório, lançando raios sobre a face do pregador. Em outra ocasião, fez parar no ar a chuva que prejudicava seu sermão e silenciarem os passarinhos que chilreavam muito forte. 

Com ele repetiu-se o milagre ocorrido com alguns outros santos: negando-se um barqueiro a levá-lo à outra margem do rio Pó, atravessou-o a pé enxuto sobre seu manto, que lhe serviu de barco. 









No fim de um sermão sobre as vaidades e perigos do mundo, em Áquila, as mulheres da cidade trouxeram seus ornamentos e os queimaram em grande fogueira na praça pública. O mesmo sucedeu em vários outros lugares.

Em Praga, depois de um sermão que fez sobre o Juízo Final, mais de cem jovens abraçaram a vida religiosa. Na Moravia, converteu quatro mil hussitas e deixou um livro no qual refutava ponto por ponto a doutrina dessa seita herética. Também converteu bom número de judeus.

















Senhor nosso Deus, que suscitastes São João de Capistrano para fortalecer o vosso povo nas adversidades, guardai nos em segurança sob a vossa protecção e conservai em paz a vossa Igreja. Por Nosso Senhor.






Púlpito de São João
Catedral de Viena, séc. XVIII








Liturgia das horas  
Do Tratado Do espelho dos Clérigos
de São João de Capistrano, presbítero

(Parte 1, Veneza 1580, 2) (Sec. XV)

A vida dos bons clérigos ilumina e pacifica

Os que foram chamados à mesa do Senhor brilhem por seus bons exemplos de vida moral irrepreensível, sem qualquer vício ou mau costume. Vivendo dignamente, como sal da terra para si e para os outros, e como luz do mundo alumiando a todos com o fulgor da sua discrição, aprendam do mestre celestial, que é Jesus Cristo, o que Ele solenemente proclamou não só aos Apóstolos e discípulos mas também a todos os seus sucessores, presbíteros e clérigos: Vós sois o sal da terra. Se o sal perder a sua força, com que se vai salgar? Para nada mais serve do que para se deitar fora e ser calcado pelos homens.
Na verdade, as pessoas calcam aos pés, como se fora lixo desprezível, o clero imundo e sórdido, atascado no vício e preso nas cadeias do pecado. Julgam no sem préstimo nem para si nem para ninguém; porque, como diz São Gregório: «Àquele a quem se despreza a vida, só resta condenar lhe a pregação».
Merecem dobrada honra os presbíteros que exercem bem a sua missão, mormente os que trabalham na pregação e no ensino. Os sacerdotes dignos desempenham uma dupla missão, a saber: real e pessoal, temporal e espiritual, transitória e eterna. Com efeito, embora habitem na terra com as criaturas mortais e sujeitos às necessidades da natureza, a sua grande aspiração é viverem com os Anjos no Céu e serem aceites ao Rei como seus ministros sábios e prudentes. Por isso, como o sol que se levanta nas alturas de Deus para iluminar o mundo, assim brilhe a luz do clero diante dos homens para que, vendo as suas boas obras, glorifiquem o Pai que está nos Céus.
Vós sois a luz do mundo. Assim como a luz não apenas se ilumina a si própria, mas também difunde os seus raios para alumiar quanto se encontra à sua volta, assim a vida luminosa dos clérigos bons e justos ilumina e pacifica os que observam o fulgor da sua santidade. Por conseguinte, quem foi encarregado de cuidar dos outros deve mostrar em si mesmo como hão de viver os demais na casa do Senhor.

   








Procissão de São João de Capistrano, em Abruzzo, Itália. 





Ó Pai, pela vossa misericórdia, São João de Capistrano anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.









ALGUMAS FONTES DE PESQUISA:

http://web.tiscali.it/capestrano/nuova_pagina_4.htm

http://www.cristianocattolico.it/catechesi/santi/giovanni-da-capestrano-tra-usura-e-giusto-interesse.html


https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=LL_QW9etu7eR_M&tbnid=yarrlI9BkEI8PM:&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.abruzzoweb.it%2Fcontenuti%2Fsan-giovanni-da-capestrano-il-paese-in-festa-lo-omaggia-%2F531387-4%2F&ei=xRcuVPG9MIKQyASG5oK4Bg&bvm=bv.76802529,d.cWc&psig=AFQjCNFt8wXkD9Noi2x6MD2hAUhABx2f9g&ust=1412393286297282


http://www.santoprotetor.com/sao-joao-de-capistrano/